sábado, 3 de setembro de 2016

Brasil/Editoriais da Folha e do Estado pedem porrada nos manifestantes

2 setembro 2016 , Brasil http://www.brasil247.com 247 (Brasil)

Jornais Folha e Estado de S. Paulo, que apoiaram o golpe militar de 1964 e agora o golpe parlamentar de 2016, sugerem ao governo Temer que amplie a repressão; para a Folha, manifestantes que pedem democracia são "fascistas"; para o Estado, "cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna"; na noite do dia do impeachment, a fachada da Folha teve que ser protegida pela polícia para não sofrer um escracho

247 – Os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo publicaram editoriais nesta sexta-feira 2 sugerindo ao governo Michel Temer que amplie a repressão contra manifestantes, que a Folha chama de "fascistas". "A polícia
revela-se pouco preparada para manter a ordem e garantir que apenas os manifestantes violentos sejam coibidos. Não faltaram episódios em que policiais cruzaram os braços em face da baderna ou exorbitaram na repressão, atingindo inocentes", diz trecho do texto da Folha (leia a íntegra aqui).

"Grupelhos extremistas costumam atrair psicóticos, simplórios e agentes duplos, mas quem manipula os cordéis? O que pretendem tais pescadores de águas turvas? Quem financia e treina essas patrulhas fascistoides? Está mais do que na hora de as autoridades agirem de modo sistemático a fim de desbaratá-las e submeter os responsáveis ao rigor da lei", continua o editorial.

Já o Estado de S. Paulo defende que "cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna" e afirma que Dilma Rousseff "incita os brasileiros à divisão, por todos os meios", depois de ter se "dedicado, com sua incompetência, arrogância e sectarismo, a levar o País à beira do abismo". Segundo o editorial, "os confrontos com a polícia são deliberadamente provocados pelos próprios baderneiros" (leia aqui)

"Cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna e impedir que a desordem se torne rotina. É preciso saber distinguir o legítimo e democrático direito a manifestação no espaço público da baderna que atenta contra o direito da população de viver seu cotidiano em paz. No primeiro caso, o poder público tem o dever de oferecer aos cidadãos a garantia de se manifestar pacificamente. No segundo, tem a obrigação de impedir a ameaça potencial ou a ação daqueles que infringem a lei. A baderna nas ruas, longe de ser uma forma legítima e democrática de manifestação popular, é um grave atentado ao direito fundamental que os cidadãos, o povo, têm de viver em paz", diz um trecho do texto.

O editorial do Estado diz ainda que "o que se viu na quarta-feira nas ruas de São Paulo e ontem em pleno recinto do Senado Federal – onde baderneiros interromperam os trabalhos de uma comissão presidida pelo senador Cristovam Buarque – são exemplos de que os movimentos 'populares' estão a transgredir de forma abusiva os limites estabelecidos pela lei. Pois não há 'direito' que justifique a violência nas ruas ou a ela sobreviva".

Na noite do dia do impeachment de Dilma Rousseff, 31 de agosto, a fachada da Folha teve que ser protegida pela Polícia Militar para não sofrer um escracho.

Jornais Folha e Estado de S. Paulo, que apoiaram o golpe militar de 1964 e agora o golpe parlamentar de 2016, sugerem ao governo Temer que amplie a repressão; para a Folha, manifestantes que pedem democracia são "fascistas"; para o Estado, "cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna"; na noite do dia do impeachment, a fachada da Folha teve que ser protegida pela polícia para não sofrer um escracho.

247 – Os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo publicaram editoriais nesta sexta-feira 2 sugerindo ao governo Michel Temer que amplie a repressão contra manifestantes, que a Folha chama de "fascistas". "A polícia revela-se pouco preparada para manter a ordem e garantir que apenas os manifestantes violentos sejam coibidos. Não faltaram episódios em que policiais cruzaram os braços em face da baderna ou exorbitaram na repressão, atingindo inocentes", diz trecho do texto da Folha (leia a íntegra aqui).

"Grupelhos extremistas costumam atrair psicóticos, simplórios e agentes duplos, mas quem manipula os cordéis? O que pretendem tais pescadores de águas turvas? Quem financia e treina essas patrulhas fascistoides? Está mais do que na hora de as autoridades agirem de modo sistemático a fim de desbaratá-las e submeter os responsáveis ao rigor da lei", continua o editorial.

Já o Estado de S. Paulo defende que "cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna" e afirma que Dilma Rousseff "incita os brasileiros à divisão, por todos os meios", depois de ter se "dedicado, com sua incompetência, arrogância e sectarismo, a levar o País à beira do abismo". Segundo o editorial, "os confrontos com a polícia são deliberadamente provocados pelos próprios baderneiros" (leia aqui)

"Cabe às autoridades constituídas reprimir a baderna e impedir que a desordem se torne rotina. É preciso saber distinguir o legítimo e democrático direito a manifestação no espaço público da baderna que atenta contra o direito da população de viver seu cotidiano em paz. No primeiro caso, o poder público tem o dever de oferecer aos cidadãos a garantia de se manifestar pacificamente. No segundo, tem a obrigação de impedir a ameaça potencial ou a ação daqueles que infringem a lei. A baderna nas ruas, longe de ser uma forma legítima e democrática de manifestação popular, é um grave atentado ao direito fundamental que os cidadãos, o povo, têm de viver em paz", diz um trecho do texto.

O editorial do Estado diz ainda que "o que se viu na quarta-feira nas ruas de São Paulo e ontem em pleno recinto do Senado Federal – onde baderneiros interromperam os trabalhos de uma comissão presidida pelo senador Cristovam Buarque – são exemplos de que os movimentos 'populares' estão a transgredir de forma abusiva os limites estabelecidos pela lei. Pois não há 'direito' que justifique a violência nas ruas ou a ela sobreviva".

Na noite do dia do impeachment de Dilma Rousseff, 31 de agosto, a fachada da Folha teve que ser protegida pela Polícia Militar para não sofrer um escracho.


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