sábado, 13 de agosto de 2016

Angola conta com experiências de Moçambique para aderir zona de comércio livre da SADC



11 agosto 2016, Agência Angola Press http://www.angop.ao (Angola)


Luanda - A República de Angola vai contar com as experiências de Moçambique para aderir à zona de comércio livre da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

A intenção foi manifestada esta quinta-feira, em Luanda, pelo ministro angolano do Comércio, Fiel Constantino, no final de um encontro que manteve com o homólogo de Moçambique, Ernesto Tonela.

Fiel Constantino referiu que a República de Moçambique constituí um caso de estudo que
pode servir para preparar a entrada efectiva de Angola na zona do comércio livre da SADC, bem como possuí experiência para transmitir ao país por fazer parte da zona do comércio livre da SADC desde o ano 2000.

"Temos uma história comum e uma economia quase parecida do ponto de vista de crescimento e desenvolvimento com Moçambique. Foi bom trocar algumas impressões sobre as vantagens e desvantagens de aderir à zona de comércio livre da SADC", afirmou o ministro.

Durante o encontro, os dois governantes abordaram também questões ligadas ao memorando de cooperação, entre os dois ministérios, assinado em 2013, para uma validade de três anos, que retrata a concertação metodológica, a organização e capacitação de quadros.

Tendo em conta o término de validade do memorando, explicou o governante angolano, prevê-se nos próximos tempos fazer uma actualização do documento para rever os termos de cooperação entre ambos os ministérios.

Por sua vez, o ministro da Indústria e Comércio de Moçambique, Ernesto Tonela, afirmou que o encontro foi proveitoso por permitir abordar questões que vão ajudar a aumentar as trocas comerciais entre os dois países.

Ernesto Tonela, que está em Luanda, desde quarta-feira última, para uma visita de trabalho no âmbito do reforço da cooperação existente entre os dois países, visitou igualmente o Pólo Industrial de Viana, onde tomou contacto com o funcionamento das fábricas “Nampak Bevcan Angola” (produção de  latas para bebida), “Xuntong Internacional” (construção de  infra-estruturas  metálicas) e “Acail Angola” (gases industriais  e de soldadura).


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Ministros das Comunicações da CPLP discutem Agenda Digital

11 agosto 2016, Portal do Governohttp://www.portaldogoverno.gov.mz (Moçambique)

Os Ministros Responsáveis pelos Correios, Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação da CPLP reúnem-se, no próximo dia 19 de Agosto, em Maputo, para discutir a Agenda Digital da CPLP, que visa um desenvolvimento tecnológico sustentável dos países-membros.

O encontro será precedido de uma reunião técnica preparatória dos peritos que decorrerá nos dias 17 e 18, com vista ao alinhamento e verificação dos pontos a serem discutidos pelos referidos ministros, como sejam o Regimento para Reunião dos Ministros das Comunicações, as estratégias da Agenda Digital da CPLP e a Declaração de Maputo.

Com a Agenda Digital, pretende-se desencadear uma acção coordenada para que os países-membros da CPLP usufruam plenamente dos benefícios das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e que, a médio e longo prazos, estes atinjam um patamar de desenvolvimento tecnológico sustentável. A expectativa é que, num horizonte temporal de 10 anos, a CPLP seja  referência a nível da cobertura e acesso de banda larga, na utilização das TIC, na sociedade de informação e governação electrónica, na utilização do comércio electrónico, entre outras áreas.

 Assim, destaca-se, dentre as principais linhas orientadoras, a promoção de infra-estruturas e de redes de banda larga, do conhecimento e investigação, da sociedade de informação e inclusão digital, da criação de mecanismos de financiamento de iniciativas dentro do espaço da CPLP.

 Os Estados-membros da CPLP ocupam posições estratégicas a nível mundial, representando um mercado global de 270 milhões de consumidores que se estendem por uma área de mais de 10 milhões de quilómetros quadrados. Considere-se, outrossim, as regiões onde cada membro está integrado (Portugal, na UE; Brasil na Mercossul; Angola e Moçambique, na SADC; Cabo Verde e Guiné-Bissau, na CEDEAO; São-Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial, na CEEAC e CEMAC; e Timor-Leste, na ASEAN) que, indirectamente, aumentam, de forma considerável, o número dos consumidores dos produtos e serviços das comunicações, o potencial de negócio e a dimensão dos mercados.

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