terça-feira, 7 de junho de 2016

Moçambique/Comissão parlamentar convida interessados a localizar vala comum



3 junho 2016, Angop http://www.angop.ao (Angola)

 

Maputo -- A Comissão dos Assuntos Constitucionais, de Direitos Humanos e de Legalidade (CACDHL) da Assembleia da República (AR) convida a todos os cidadãos, moçambicanos e estrangeiros, a localizar a suposta vala comum existente no centro do país.

Num breve contacto telefónico, o presidente da CACDHL, Edson Macuácua, disse a AIM que o convite visa ajudar a sustentar as averiguações efectuadas, incluindo por esta mesma comissão, indicando que não existe nenhuma vala comum no posto administrativo de Canda, distrito de Gorongosa, em Sofala.

Macuácua acrescentou que a CACDHL da AR terminou as etapas de trabalho sobre esta matéria, nomeadamente a
audição aos ministérios do Interior (MINT), da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos (MJACR), bem como a Polícia de Investigação Criminal (PIC), na capital do país, e a efectuada em Sofala, envolvendo o governo, o comando, e a PIC, locais.

Em Sofala, a Comissão realizou ainda audição aos jornalistas baseados na Beira, a capital de Sofala, que se deslocaram à Gorongosa, bem como ao correspondente da agência Lusa, António Catueira, autor da notícia dando conta da existência de uma vala comum com mais de 100 corpos, no posto administrativo de Canda.

“Concluídas as etapas do trabalho e sem nenhuma evidência de existência de vala comum, a Comissão convida a todas as pessoas singulares e colectivas interessadas a se juntarem nas averiguações”, sublinhou o deputado Edson Macuácua.

Ele explicou que, do ponto de vista metodológico e didáctico, para a realização da investigação, a Comissão separou a acção em dois momentos.

“O primeiro momento era atinente a averiguação da alegada existência de uma vala comum com 120 corpos em Canda, no distrito de Gorongosa, na província de Sofala.

O outro (momento) é a averiguação da existência de 11 corpos em Manica, não numa vala comum”, explicou Macuácua, acrescentado que na província de Manica, centro do país, interessa à Comissão averiguar as presumíveis violações dos direitos humanos, um trabalho que inicia próximo sábado.


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