terça-feira, 26 de maio de 2015

Timor-Leste/CPLP presiza "hametin no haburas" hodi hetan relevánsia internasionál -- Chissano no Sampaio

26 de Maio de 2015, SAPO Noticias http://noticias.sapo.tl/tetum (Portugal)

Koperasaun entre Estadu membru CPLP nian presija atu “hametin no haburas kualitativa nomós kuantitativamente” atu nune’e organizasaun refere bele “hamutuk no hetan relevánsia iha arena internasionál”, dehan eis-prezidente mosambikanu Joaquim Chissano ho portugés Jorge Sampaio horisehik.

Liu hosi mensajen audivizuál ne’ebé fó sai iha serimónia enseramentu internasionál organiza hosi Casa dos Estudantes do Império, ho lema “Istória, memória no legadu”, Joaquim Chissano apela atu “hametin no haburas CPLP kualitativu nomós kuantitativu iha materiál koperasaun entre ninia membru ho ninia relevánsia iha arena internasionál”.

Defeza futuru hosi Komunidade Nasaun Lia Portugés (CPLP) halo tiha iha sesaun ida ne’ebé halibur prezidente tuan nain haat hosi Estadu membru sira
hosi organizasaun lusófona: Jorge Sampaio (Portugal), Cabo Verde (Pedro Pires), Miguel Trovoada (São Tomé e Príncipe) no Joaquim Chissano (Moçambique).

Iha ninia intervensaun, Jorge Sampaio afirma horisehik katak sidadaun sira hosi nasaun sira lia- portugés "responsabilidade foun ida, ne’ebé konvense inkrédulu ne’ebé CPLP iha future boot", nune’e maka organizasaun tenke funsiona iha baze "kooperasaun solidifikada, ho abut metin, sinsera no laiha ida maka iha relasaun domíniu".

"Sempre fiar katak CPLP" iha responsabilidade ida ne’e, maibé "labele halo iha prinsípiu tanba ita sei iha hela prosesu dezenvolvimentu lahanesan", haktuir.

Haree ba dezafiu mundiál atuál ninian, "sei labele atu ita hakarak katak Estadu sira hotu sai konverjente iha buat sira ne’ebé hanesan, tanba, lolos nian, iha estratéjia rejionál sira ne’ebé presiza komprende naturalmente, maibé iha buat sira ne’ebé komum ho importánsia boot", Jorge Sampaio hatutan.

Ohin loron laiha ona funu hosi bloku sira, "nem bloku A ka bloku B", Jorge Sampaio konsidera katak CPLP iha "multi-pluralidade ne’ebé boot tebes no difísil", hosi ne’e maka Estadu sira ne’ebé tama ba komunidade "sira iha responsabilidade atu bele halo ema hotu sente parte ne’ebé maka bele hamutuk ba eskala internasionál", maka hanesan" iha Nações Unidas, reklama portugés hanesan lia-ofisiál iha organizasaun internasionál sira".

"Tanba ne’e maka ita presiza aumenta no hetan dimensaun ida ne’ebé plurisontinentál iha sai buat sira ne’ebé hanesan ita ninia posibilidade", dehan Prezidente portugés tuan, uluk, ba jornalista sira, esplika ba CPLP hanesan "espésie komisaun verdade no rekonsiliasaun atu kongratula ba dame nune’e ezisti no hosi asaun kooperasaun".

CPLP harii iha tinan 1996 hanesan foro multilateral hodi hakle’an amizade mútua no kooperasaun entre membru sira. (SAPO TL ho Lusa)

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CPLP precisa de se "fortalecer e crescer" para ganhar relevância internacional
26 de Maio de 2015, 26 de Maio de 2015, SAPO Noticias http://noticias.sapo.tl/portugues (Portugal)

A cooperação entre os Estados membros da CPLP precisa de se "fortalecer e crescer qualitativa e quantitativamente" para que a organização "convirja e ganhe relevância na arena internacional", defenderam ontem os ex-presidentes moçambicano Joaquim Chissano e português Jorge Sampaio.

Numa mensagem audiovisual difundida no encerramento do colóquio internacional organizado pela Casa dos Estudantes do Império, sob o lema "História, memórias e legados", Joaquim Chissano apelou para "o fortalecimento e crescimento qualitativo e quantitativo da CPLP em matéria de cooperação entre os seus membros e a sua relevância na arena internacional".

A defesa do futuro da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP) foi feita numa sessão que juntou quatro antigos presidentes de Estados membros da organização lusófona: Jorge Sampaio (Portugal), Cabo Verde (Pedro Pires), Miguel Trovoada (São Tomé e Príncipe) e Joaquim Chissano (Moçambique).

Na sua intervenção, Jorge Sampaio afirmou que hoje os cidadãos dos países de língua portuguesa têm "uma nova responsabilidade, que é convencer os incrédulos que a CPLP tem imenso futuro", pelo que a organização deve funcionar na base da "cooperação solidificada, enraizada, sincera e sem relações de domínio".

"Sempre acreditei que a CPLP tinha" essa responsabilidade, mas "não era possível que tivesse no princípio porque estávamos em processos diferentes de desenvolvimento", disse.

Face aos atuais desafios mundiais, "não é possível que queiramos que todos os Estados sejam convergentes nas mesmas coisas, porque, obviamente, há estratégias regionais que têm que ser entendidas naturalmente, mas há coisas em comum de enorme importância", frisou Jorge Sampaio.

Uma vez que hoje já não há a guerra de blocos, "nem o bloco A ou bloco B", Jorge Sampaio considera que a CPLP tem "uma multi-pluralidade extremamente complexa e difícil", daí que os Estados que integram a comunidade "têm uma responsabilidade de se fazer sentir onde é que pode convergir à escala internacional", nomeadamente "nas Nações Unidas, reclamando o português como língua oficial nas organizações internacionais".

"É por isso que precisamos agregar e de ter uma dimensão pluricontinental naquilo que são as nossas possibilidades", disse o antigo Presidente português, que, anteriormente, aos jornalistas, descreveu a CPLP como "uma espécie de comissão de verdade e reconciliação que se congratula para a paz existir e pelas ações de cooperação".

A CPLP foi criada em 1996 como um foro multilateral visando o aprofundamento da amizade mútua e cooperação entre os membros. (@Lusa)
 


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