quinta-feira, 26 de junho de 2014

Moçambique/Presidente Guebuza distingue entidades nacionais e internacionais

25 junho 2014, Portal do Governo http://www.portaldogoverno.gov.mz (Moçambique)

Maputo (AIM) – O Presidente Armando Guebuza, galardoou dia 25 de Junho entidades singulares e colectivas com os mais variados títulos honoríficos por se terem destacado em acções a favor da libertação do povo moçambicano contra o jugo colonial português e na criação de um ambiente propício ao desenvolvimento económico e social do país.

Encontram-se na lista dos galardoados Julius Nyerere, antigo Presidente da Tanzânia; Kenneth Kaunda, antigo Presidente da Zâmbia; Hamed Bela, antigo Presidente da Argélia; Seretse Kama, antigo Presidente do Botswana. Receberam tambem o galardao a Academia de Ciências Policiais (ACIPOL)
; o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), a Unidade de Intervenção Rápida, entre outras instituições.

O Chefe de estado atribuiu os galardões ao título honorífico de Cidadão Honorário de Moçambique antigos oficiais e instrutores militares chineses durante a preparacao e a luta armada de libertacao nacional.

Coube aos galardoados medalhas Ordem Eduardo Chivambo Mondlane; Ordem Samora Moisés Machel; Ordem 4 De Outubro; Medalha Nachingweia; medalha de Mérito de Polícia e Medalha de Mérito de Artes e Letras.

O acto de condecoração enquadra-se nas celebrações dos 39 anos da proclamação da independência nacional. Durante a cerimónia, o Presidente reconheceu que estas entidades, que hoje são honradas, fizeram da causa de Moçambique a sua própria causa e o desafio do povo moçambicano o seu próprio desafio.

“Ao galardoá-los com as insígnias de títulos honoríficos e condecorações queremos que sirvam de exemplo para todos os moçambicanos pela coragem, coerência, dignidade e total dedicação à causa do nosso povo e da pátria moçambicana”, disse o estadista.

Explicou que Moçambique não recebeu ajuda daquelas instituições e povos só porque “a nossa luta” era e continua a ser justa, nem pela solidariedade daqueles povos, mas porque eles orientaram-se por princípios humanísticos superiores a todo o cálculo do imediatismo'.
Para o estadista mocambicano, este gesto, além do reconhecimento das entidades, deve estimular e fazer desabrochar os modelos que devem ser seguidos pelo povo moçambicano no reconhecimento de heróis em todas as frentes de acção, visando o fortalecimento de toda uma nação.

“Neste dia de hoje, que marca os 52 anos do nosso percurso histórico e 39 de nossa independência nacional, afigura-se-nos importante honrar este reconhecimento de nossa luta de ontem pela independência e pela paz e hoje contra a pobreza como parte importante da história da humanidade”’, concluiu Guebuza.


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