quarta-feira, 7 de maio de 2014

Abya Yala, Patria Grande/“DECLARAÇÃO DE HAVANA” ENCERRA 6º ENCONTRO NOSSA AMÉRICA EM CUBA

7 maio 2014, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)

Terminou no último domingo (4) com a Declaração de Havana, o 6º Encontro Sindical Nossa América (Esna), iniciado no sábado (3) em Cuba, pela Federação Sindical Mundial (FSM).

 

CTB


Delegação da CTB no Encontro Nossa América em Havana, Cuba.

Durante os dois dias de debate, cerca de 450 delegados de 181 organizações, representando 30 países, aprofundaram a discussão acerca da importância da integração latino-americana e a necessidade de luta social contra a ofensiva do capital na América Latina e no Caribe.

Na plenária final, os representantes aprovaram a Declaração de Havana, um documento
oriundo das discussões efetuadas, que declara o apoio aos governos progressistas ante as ofensivas neoliberais do imperialismo e inclui uma série de ações em defesa da classe trabalhadora do continente.

No documento, os sindicalistas destacam a necessidade da luta social contra a ofensiva do capital. “São as lutas populares as geram condições para a ascensão ao poder de nossos países, de projetos que incluem no âmbito constitucional a agenda trabalhadora da cidade, campo, mulheres, jovens, e das minorias”, afirma o texto.

A Declaração de Havana lida por Juan Castilho, coordenador-geral do Esna, expressa também total apoio a Cuba. "Território em que se desenrola a mais importante experiência na construção do socialismo", destaca.

Em sua intervenção, Juan Castillo também reforçou o apoio ao governo e ao povo da Venezuela diante das tentativas de desestabilização no país, impulsionadas por Washington. 

Os sindicalistas também alertaram sobre a ofensiva reacionária na região contra os governos progressistas do Equador, Bolívia e Nicarágua. E os perigos de retrocesso no Brasil a partir do resultado do processo eleitoral presidencial a realizar-se em 2014.

Ramón Cardona, coordenador-geral FSM nas Américas, convocou uma frente comum contra a criminalização dos processos progressistas e as lutas populares no mundo. "São lutas populares que criaram condições para a ascensão ao poder em vários dos nossos países, incluindo projetos dos trabalhadores do campo, das mulheres e dos jovens e minorias”, disse. (Fonte: CTB)

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