quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Argentina/ONU ATENTA À DENÚNCIA ARGENTINA SOBRE MILITARIZAÇÃO DAS MALVINAS


9 febrero 2012/Prensa Latina http://www.prensa-latina.cu (Cuba)

Por Erica Soares   

Nações Unidas -- O aumento da tensão entre a Argentina e o Reino Unido devido à intensificação da presença militar britânica nas Ilhas Malvinas acentua hoje a preocupação dos círculos latino-americanos nas Nações Unidas.
 
A organização mundial deve receber nestes dias uma denúncia do governo de Buenos Aires dirigida ao Conselho de Segurança e à Assembleia Geral contra a militarização da região do Atlântico Sul por parte da Grã-Bretanha.

A demanda foi anunciada há três dias pela presidenta argentina, Cristina Fernández, depois que Londres enviou o destruidor HMS Dauntless para águas das Malvinas.

Quase de imediato, um porta-voz da chancelaria britânica reiterou a rejeição de Londres a qualquer negociação com o país sul-americano sobre esse tema, apesar de assim exigirem dezenas de documentos da ONU.

Esse arquipélago está ocupado pelos ingleses desde 1833, quando expulsaram a população autóctone, e entre abril e junho de 1982 foi palco de uma guerra entre Argentina e Grã-Bretanha que custou a vida de 649 argentinos e 255 ingleses.

A questão das Malvinas faz parte da agenda do Comitê Especial encarregado de examinar a situação com relação à aplicação da Declaração sobre a concessão da independência aos países e povos coloniais (Comitê de Descolonização) que a cada ano aprova uma resolução sobre o assunto.

A mais recente foi adotada em junho do ano passado e reiterou que "a maneira de pôr fim à especial e particular situação colonial na questão das Ilhas Malvinas é a solução pacífica e negociada da controvérsia sobre soberania que existe entre os governos" da Argentina e do Reino Unido.

O texto ressaltou o amplo respaldo internacional a essa negociação e lamentou que ainda não tenham começado a aplicar as resoluções da Assembleia Geral sobre esta questão.

O comitê reiterou seu apelo a Buenos Aires e Londres para que avancem em um processo de diálogo e cooperação e retomem as conversas o mais rápido possível para "uma solução pacífica à controvérsia sobre soberania das ilhas".

A resolução também reafirmou os princípios da Carta da ONU de não recorrer à ameaça ou ao uso da força nas relações internacionais e de conseguir por meios pacíficos o arranjo das controvérsias internacionais.

O problema da militarização das Malvinas foi denunciado pela Argentina perante a ONU em outubro de 2010, quando os ingleses realizaram exercícios bélicos nas ilhas.

Pouco antes, a presidenta Fernández tinha reiterado perante a Assembleia Geral da ONU a demanda pela soberania da Argentina sobre o arquipélago.

Além disso, acusou a Grã-Bretanha de usar e abusar de sua condição de membro permanente do Conselho de Segurança (com direito de veto) para bloquear o início das negociações.

As demandas de Buenos Aires também recusam a exploração de hidrocarbonetos em águas do Atlântico Sul por parte da Grã-Bretanha.

Todas essas reivindicações da Argentina contam com um amplo respaldo internacional, plasmados em documentos das cúpulas do Mercado Comum do Sul (Mercosul), da União de Nações Sul-americanas (Unasul), da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e da Ibero-América.

------------

Argentina denunciará militarización de Las Malvinas ante Naciones Unidas

8 febrero 2012/CUBADEBATE. Contra el Terrorismo Mediático
Círculo de Periodistas Cubanos contra el Terrorismo http://www.cubadebate.cu


Argentina decidió llevar ante Naciones Unidas la militarización de las Islas Malvinas por parte del Reino Unido, según anunció este martes la presidenta del país sudamericano, Cristina Fernández.

Fernández hizo el anuncio ante veteranos de la guerra que sostuvo Argentina con Gran Bretaña en 1982 por la soberanía de las Malvinas y tras la decisión de Londres de enviar al sur del Océano Atlántico a uno de sus barcos de guerra más avanzados, el destructor HMS Dauntless.

Las tensiones entre las dos naciones por las disputadas islas han aumentado en las últimas semanas, mientras se acerca el 30 aniversario de la guerra y compañías británicas buscan petróleo en las aguas alrededor del archipiélago.

“Están militarizando al Atlántico sur una vez más”, dijo Fernández en un acto al que asistieron políticos de todas las extracciones, empresarios y sindicalistas.

“He instruido a nuestro canciller (ministro de Exteriores) para que presente formalmente ante el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas y también ante la Asamblea de las Naciones Unidas esta militarización del Atlántico Sur que implica un grave riesgo para la seguridad internacional”, dijo la mandataria.

El príncipe Guillermo, segundo en la línea de sucesión al trono británico, se encuentra en el archipiélago, situado a unos 500 kilómetros de la costa argentina, realizando un trabajo como piloto de búsqueda y rescate.

“No podemos interpretar de ninguna otra manera, por el mayor esfuerzo y voluntad que pongamos, el envío de un destructor, la sola palabra, un inmenso y modernísimo destructor, acompañando al heredero real, que nos hubiera gustado verlo con ropas civiles y no con uniforme militar”, agregó Fernández.

La mandataria argentina viene pidiendo en forma insistente a Londres el reinicio de las negociaciones para discutir la soberanía de las disputadas islas, mientras la diplomacia de su país ha dado pasos para entorpecer la incipiente exploración hidrocarburífera en la región.

“Quiero pedirle al primer ministro inglés que le dé una oportunidad a la paz. Que alguna vez le de una oportunidad a la paz y no a la guerra”, expresó Fernández.

(Con información de EFE)

Nenhum comentário: