quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Capacidade do porto de Maputo, Moçambique, poderá quadruplicar até 2025

Joanesburgo, África do Sul, 30 novembro 2010 - A capacidade do porto de Maputo poderá crescer dos actuais 10 milhões de toneladas/ano para 48 milhões de toneladas até 2025, disse em Joanesburgo a directora executiva da Iniciativa de Logística do Corredor de Maputo (MCLI, na sigla em inglês).

Em declarações à agência noticiosa portuguesa Lusa, Brenda Horne anunciou também estar prestes a entrar em funcionamento o novo posto fronteiriço de uma só paragem entre a África do Sul e Moçambique, em Komatipoort/Ressano Garcia, e que será usado fundamentalmente por autocarros e táxis colectivos, com enormes poupanças de tempo na travessia entre os dois países.

Aquela responsável afirmou que o posto fronteiriço de uma só paragem para a indústria de logística (transporte de mercadorias), que já entrou em funcionamento no início do ano, tem proporcionado significativas poupanças de tempo de viagem aos operadores que, em número crescente, utilizam o porto da capital moçambicana para escoar as suas exportações e importações, em detrimento de portos nacionais.

“Camiões equipados com sistemas de localização por satélite permitiram-nos calcular que a viagem entre a fronteira e o porto, o descarregamento e o regresso demoram agora cerca de cinco horas, o que é fantástico, se compararmos com as dez horas que eram necessárias anteriormente, permitindo descongestionar substancialmente a fronteira”, salientou Brenda Horne.

Na mesma linha, a empresa tem planos, em conjunto com os concessionários e autoridades envolvidas, para aumentar os volumes de mercadorias manuseados no porto de Maputo, dos actuais 10 milhões de toneladas para 48 milhões de toneladas/ano, nos próximos 15 anos.

A MCLI, que é uma parceria entre os sectores público e privado, tem por missão melhorar a eficácia logística nas principais rotas regionais, focando a sua atenção em estradas, postos fronteiriços e outras infraestruturas, que permitam uma circulação mais rápida de pessoas e mercadorias na zona da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). (macauhub)

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