quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Brasil/"Votar na Dilma é votar em mim", diz Lula em campanha no rádio

30 setembro 2010/Vermelho http://www.vermelho.org.br

O último horário eleitoral dos candidatos à Presidência no rádio antes das eleições, na manhã desta quinta-feira (30), teve clima de despedida.
A exemplo do que fez durante toda a campanha de Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a mostrar seu firme apoio à candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando durante o programa.

"Igual a mim, a Dilma gosta dos pobres, respeita a vida, a paz, a liberdade e as religiões. Votar na Dilma é votar em mim – com a certeza de um governo ainda melhor", declarou o presidente.

Em ritmo de samba, a propaganda de Dilma ressaltou as ações do governo federal nas cinco regiões do país. A candidata aproveitou para agradecer "de coração o apoio e a confiança do presidente Lula".

Dilma prometeu também continuar e aperfeiçoar "o grande trabalho" feito pelo presidente. A inserção foi encerrada com crianças cantando o jingle da campanha da presidenciável – que pode ganhar as eleições no primeiro turno, conforme todas as pesquisas de intenções de voto. (Da Redação, com agências)


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Brasil/Sair às ruas para derrotar a direita no primeiro turno!

29 setembro 2010/Vermelho EDITORIAL http://www.vermelho.org.br

Toda disputa eleitoral é uma luta entre propostas de desenvolvimento e formas de governar diferentes, opondo distintos setores da sociedade. Uns, como a direita tucana e seus aliados, governam para o capital especulativo, privatista e improdutivo, aliado ao imperialismo. Contra eles está a ampla coligação das forças democráticas, progressistas e patrióticas que, com Dilma Rousseff, vai continuar governando para avançar as mudanças, consolidar a soberania nacional, acelerar o desenvolvimento, valorizar o trabalho e distribuir renda.

São propostas antagônicas e a luta entre elas é intensa. Na reta de chegada da eleição presidencial, o confronto vai se acentuar, com a direita tentando levar a eleição para o segundo turno para tornar sua derrota menos humilhante e avassaladora.

Contra ela, o campo reunido em torno de Dilma Rousseff precisa derrotar a direita logo de cara, no dia 3 de outubro, para chegar à Presidência ainda mais fortalecido pela aprovação popular manifestada nas urnas.

As armas nessa luta são desiguais. A direita controla um instrumento poderoso: os jornalões e parte significativa do noticiário da tevê. Os brasileiros precisam se precaver contra as mentiras que poderão ser divulgadas amplamente nestes poucos dias que nos separam da votação. A direita, com escasso apoio popular, nunca teve escrúpulos e já há notícias de uma onda de boatos mentirosos contra a candidata Dilma Rousseff. É o desespero de quem vê sua pretensão de voltar ao Palácio do Planalto afogada na onda progressista que varre o país e vai levar Dilma para o lugar hoje ocupado pelo presidente Lula.

Neste jogo sujo, Dilma - com razão - pede calma e chama a militância para sair às ruas e disputar voto a voto. Esta é a grande arma contra a direita, sua mídia conservadora e sua usina de boatos. A força do povo é ele próprio em ação contra os poderosos que querem travar o processo de mudanças democráticas e progressistas iniciado pelo presidente Lula em 2003, e que vai continuar com Dilma Rousseff.

Sair às ruas em defesa de Dilma significa demonstrar abertamente a opção pelo avanço e, ao mesmo tempo, convencer aqueles que ainda não se decidiram, e tambem os que se iludem com o discurso sedutor da direita, a mudar de lado e escolher a candidata cujo programa é o único que apresenta a defesa dos interesses populares e nacionais.

Sair às ruas em defesa de Dilma significa demonstrar a disposição de derrotar, definitivamente, a direita conservadora, privatista e neoliberal, dando-lhe novamente a lição do repúdio popular e da rejeição à volta de uma experiência que, durante os oito anos em que estiveram no poder com Fernando Henrique Cardoso, humilhou a nação, travou o desenvolvimento e empobreceu o povo.

Sair às ruas em defesa de Dilma significa demonstrar a vontade de, fechadas as urnas, começar a definir o novo governo democrático e progressista. E de eleger a nova presidenta numa situação inédita e muito favorável com maioria na Câmara dos Deputados e no Senado a fim de agilizar as mudanças que o povo exige e o país precisa.

É preciso derrotar a direita já no primeiro turno. Só os brasileiros têm força e condição para barrar a volta do conservadorismo neoliberal e impor-lhe uma derrota histórica.

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