quarta-feira, 26 de maio de 2010

Moçambique/Valorizar a ciência para produzir riqueza – defende o Chefe do Estado no prosseguimento da presidência aberta a Manica

A ciência tem que ser valorizada de forma a produzir riqueza para o país, segundo apelou ontem Chefe do Estado, Armando Guebuza, no comício popular que orientou no posto administrativo de Matsinho, distrito de Gondola, Manica, e que marcou o segundo dia da sua visita de trabalho a esta parcela do país.

26 maio 2010/Notícias

De acordo com o Presidente da República, o domínio da ciência e da técnica é condição essencial para que os moçambicanos possam fazer um melhor aproveitamento das potencialidades de que o país dispõe.

“Temos que mandar os nossos filhos à escola, porque ela reforça a nossa capacidade de lutar contra a pobreza. O melhor recurso que temos são os moçambicanos que têm que estar suficientemente capacitados para combater a pobreza”, disse Armando Guebuza.

Ainda segundo o Chefe do Estado é por isso que o Governo tem vindo a investir neste sector para que mais crianças possam ter acesso a educação. Revelou que o esforço feito até aqui ainda não é suficiente, pois ainda há muitas crianças que não estudam.
“Precisamos de fazer mais. Temos que reclamar para provocarmos o desenvolvimento. Para fazer mais para o nosso povo é preciso chamarmos a atenção à nossa consciência, para prestar melhor serviço ao povo. É preciso ver as coisas, ver o passado, aproximar-se do presente e questionar até onde queremos ir”, disse. Indicou que no passado, quando determinado estudante de Manica concluísse a 10ª classe, tinha que se deslocar à Beira para continuar com os estudos, contrariamente à situação actual em que já é possível ter o ensino pré-universitário nos distritos e frequentar o Ensino Superior em qualquer província.

Segundo o Presidente da República, em 35 anos de independência, já é possível contar com um total de 37 universidades no país, fruto do trabalho que os moçambicanos têm desenvolvido para o combate à pobreza, visto que a falta de escolas é uma manifestação da penúria.

“Há 35 anos havia poucos hospitais, hoje temos mais, assim como temos mais escolas. O objectivo da luta contra a pobreza vai produzir resultados, visto que a nossa acção é direccionada à resolução dos problemas do povo”, indicou.

Num outro desenvolvimento e a-propósito de se reclamar o aumento do valor alocado aos distritos, no âmbito do Fundo de Desenvolvimento de iniciativas locais, Armando Guebuza afirmou que é preciso que se produza mais com os poucos recursos que existem actualmente, sempre na perspectiva de que os mesmos vão induzir o desenvolvimento.

“Temos que trabalhar com coragem e determinação no caminho que leva ao fim da pobreza. Temos uma população que tem consciência da contribuição que deve dar no combate à pobreza. Por isso, temos que ajudar àqueles que têm dúvidas. O objectivo da luta contra a pobreza vai produzir resultados. Vamos transpirar mais para podermos vencer”, reafirmou.

Tanto a mensagem da população de Matsinho as intervenções dos populares durante o comício orientado pelo Chefe do Estado resumem-se na necessidade de mais escolas, alocação de mais enfermeiros, abertura de mais furos de água, reabilitação de estradas, entre outras necessidades.

Respondendo às preocupações levantadas pela população local, o Chefe do Estado recordou que o presente é muito melhor que o passado e era preciso trabalhar mais visando de garantir que o futuro seja melhor ainda.

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