quinta-feira, 27 de maio de 2010

Moçambique e Itália: Rubricados dois acordos para investigação científica

27 maio 2010/Notícias

A Academia de Ciências de Moçambique e a Academia Nazionale dei Lincei, da Itália, assinam amanhã, às 15 horas, no Museu da História Natural, em Maputo, dois acordos de cooperação científica.

O primeiro acordo será o memorando de entendimento entre a Accademia Nazionale dei Lincei (Itália) e a Academia de Ciências de Moçambique.

Procederão à assinatura o Dr. Piero Cappuccinelli, delegado do Presidente da Academia italiana, e o Dr. Orlando Quilambo, Presidente da congénere moçambicana. O acordo propõe-se consolidar a cooperação entre a Itália e Moçambique, em particular nas relações entre as comunidades científicas dos dois países. As actividades a serem promovidas pelo acordo são: visitas de estudo, missões de investigação, intercâmbio de docentes e de investigadores, partilha conjunta dos resultados, eventos comuns de divulgação dos temas tratados.

Será ainda assinado um Acordo entre a Universidade Eduardo Mondlane e a Universidade de Sassari para a execução do projecto “Formação e actualização dos investigadores do Centro de Biotecnologia da Universidade Eduardo Mondlane de Maputo”, com um financiamento de 1,6 milhão de euros. O acordo será assinado pelo Reitor, Padre Felipe Couto, e pelo Prof. Andrea Montella, Director do Departamento de Ciências Biomédicas da Universidade de Sassari.

O Centro de Biotecnologia, dirigido pelo Prof. Luis Neves, e em parte financiado pela Cooperação Italiana, é um centro de excelência científica e tecnológica que há anos prossegue um trabalho de investigação comum com várias universidades e centros de investigação italianos (Roma, Pisa, Sassari) e cujos investigadores já receberam reconhecimentos prestigiosos (bolsas de estudo da Fundação italiana “Rita Levi Montalcini”, prémio Nobel de Medicina). A novidade do presente acordo consiste no facto de que, pela primeira vez, o projecto foi definido e identificado conjuntamente pelas duas partes, italiana e moçambicana, confirmando assim a eficácia e a capacidade propositiva da formação “inter pares”.

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