segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Brasil/Lula é personalidade ibero-americana do ano, aponta jornal

Madri, 13 dezembro 2009 (Lusa) – O presidente Luis Inácio Lula da Silva foi considerado a “personalidade do ano” pelo jornal espanhol El País, numa lista de 100 pessoas ibero-americanas que tiveram destaque neste ano.

O grupo de homens e mulheres que se destacou em campos como as artes, a política e a economia, inclui ainda uma outra brasileira, Marina Silva, ex-ministra do Ambiente e candidata à presidência nas eleições de 2010.

A lista é publicada na edição deste domingo do El País Semanal, a revista do jornal mais vendido em Espanha, que é dominada por uma imagem de Lula da Silva “fabricada” com os rostos das personalidades escolhidas.

Alguns dos perfis das pessoas mais reconhecidas são feitos por importantes líderes políticos e da sociedade civil, com destaque para o próprio Lula, cujo texto é escrito pelo primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero e pelo ex-presidente do Uruguai, Júlio María Sanguinetti.

Declarando “grande admiração” pelo presidente brasileiro, que descreve como “cabal e tenaz”, Zapatero recorda alguns dados biográficos e curriculares do presidente brasileiro.

“A mim não me estranha que este homem assombre o mundo”, diz Zapatero, saudando o trabalho de Lula para construir um Brasil “que deixou de ser um país de um futuro que nunca mais chegava, para converter-se num formidável realidade, com futuro brilhante e uma projeção global e regional cada vez mais relevante”.

Dando a Lula o papel de unificador da sociedade brasileiro, Zapatero considera que o presidente brasileiro conseguiu estimular e ganhar a confiança dos mais pobres no Brasil e, em paralelo, a amizade dos mercados internacionais.

Um homem “honesto, integro, voluntarioso e admirável, convertido numa referência inevitável para a esquerda do continente americano a sul do Rio Grande. Tem uma visão do socialismo democrático que reforça a tônica da inclusão social e da justiça ambiental para tornar possível uma sociedade mais justa, decente, fraterna e solidária”, escreveu Zapatero.

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