sexta-feira, 24 de abril de 2009

Equador/Correa rechaza tratados de libre comercio con EE.UU.

"Cuidado nos meten un tratado de libre comercio", advirtió a sus seguidores el presidente Rafael Correa, en su cierre de campaña, ante las próximas elecciones generales que se celebrarán en Ecuador.

24 abril 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net

El presidente de Ecuador, Rafael Correa, durante el cierre de campaña, rechazó este jueves la posibilidad de establecer tratados de libre comercio con el Gobierno estadounidense.
Durante un mitin que ofreció el mandatario Rafael Correa en el puerto de Guayaquil, 280 km al sudoeste de Quito, dijo: "Lo que ofrecimos lo cumplimos: dijimos que íbamos a tirar ese tratado de libre comercio a la basura, que hubiera significado la quiebra de nuestra agricultura".
En octubre del año 2003 el Gobierno de Ecuador, a través de un comunicado de su entonces presidente Lucio Gutiérrez, dirigido al que era para el momento su homólogo en Estados Unidos (EE.UU.) George W. Bush., solicitó iniciar un proceso de negociaciones con el objetivo de suscribir un acuerdo de Tratado de Libre Comercio (TLC).
Posteriormente, en el mes de mayo de 2007, el presidente de Ecuador, Rafael Correa, ratificó su rechazo a firmar un Tratado de Libre Comercio (TLC) con Estados Unidos (EEUU), y aseguró que "no vamos a negociar un TLC que perjudicaría nuestra agricultura", en referencia al acuerdo que impulsaba el gobierno que lo precedió.
Ante la nutrida manifestación, Correa advirtió a los campesinos sobre el libre mercado. "¡Cuidado nos destrozan la agricultura; (...); cuidado vienen con cuentos de libre mercado!", afirmó.
El jefe de Estado llamó mentiroso y cobarde al ex presidente Gutiérrez y recordó cómo el ex mandatario salió huyendo en 2005, cuando fue destituido en medio de una protesta popular.
Por su parte, el ex Jefe de Estado, Lucio Gutiérrez, quien también es candidato para las próximas elecciones generales a celebrarse el 26 de abril en Ecuador, promete impulsar nuevamente un acuerdo de libre comercio en caso de acceder por segunda vez a la presidencia.
Alrededor de 10,5 millones de ecuatorianos están convocados a las urnas para designar el próximo domingo al presidente y vicepresidente de la República, 124 integrantes de la Asamblea Nacional, 46 prefectos y viceprefectos, 221 alcaldes y mil 581 concejales municipales.
En este sentido, el presidente Rafael Correa llamó al electorado a votar masivamente el próximo domingo, para evitar una segunda vuelta y tomar el control de la Asamblea Legislativa.
"Ya nos quieren ganar la Asamblea para tratar de privatizar todo, para imponernos el neoliberalismo, desestabilizar al gobierno, (por eso) es sumamente importante que ganemos la Asamblea", subrayó.
Asimismo, destacó su preferencia por los pobres y aseguró que seguirá trabajando "por un sistema económico más humano, sin explotación laboral, que proteja el empleo y la producción".

http://www.telesurtv.net/noticias/secciones/nota/48184-NN/correa-rechaza-tratados-de-libre-comercio-con-eeuu/

Brasil/Iniciada em 9 de abril, Ocupação Dandara reivindica reforma urbana e agrária

(ADITAL) Agência de Informação Frei Tito para a América Latina
22 abril 2009/http.www.adital.com.br

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) suspendeu, na última terça-feira (20), a liminar de reintegração de posse que havia sido concedida no último dia 13 de abril, em primeira instância. Com a decisão, a posse do terreno permanece sob o domínio dos ocupantes até que o Tribunal julgue o mérito da ação, o que deve acontecer nos próximos três meses.
Classificada de "rururbana", a ocupação inaugura em Minas Gerais a aliança entre os movimentos que defendem a reforma rural e agrária, em uma iniciativa conjunta do Fórum de Moradia do Barreiro, das Brigadas Populares e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Batizada de "Dandara" (companheira de Zumbi dos Palmares), a ação faz parte do Abril Vermelho.
A liminar foi solicitada pela Construtora Modelo, que alega ser proprietária do terreno de 40 mil metros quadrados que fica no bairro Céu Azul, na periferia de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. "Estamos muito felizes com a suspensão da liminar. Isso mostra que é verdadeira a tese de que o terreno não cumpre a função social. [A decisão] dá legitimidade à ocupação", avalia Joviano Mayer, uma das lideranças.
A nova decisão veio com o deferimento do agravo interposto na segunda-feira (20) pela Comissão Jurídica da Ocupação. De acordo com Carina Santos, das Brigadas Populares, a principal argumentação do pedido foi o fato de a construtora ter pedido a reintegração sem conseguir comprovar a posse do terreno.
A ordem agora, segundo Joviano Mayer, é elaborar um projeto urbanístico para a área para garantir que a ocupação não se torne mais uma favela. Ele aponta que, passado o risco de desocupação, as entidades vão procurar abrir canais de diálogo com o poder público.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa vai realizar na próxima terça-feira (28), uma audiência pública para debater os problemas enfrentados pelas famílias da ocupação.
Esse é um dos resultados da manifestação realizada na última sexta-feira (17), durante um seminário sobre a crise econômica realizado na capital mineira, com a participação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Embora o evento fosse aberto ao público, os manifestantes foram reprimidos pela Polícia Militar, que usou spray de pimenta, golpes de cassetete e balas de borracha, deixando dez feridos.
Após receber uma comissão de oito representantes da Ocupação Dandara e de outros movimentos sociais, ficou acertada a articulação de rodadas de negociação coordenadas pelo deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG).
No entanto, passados catorze dias da ocupação, a Prefeitura de Belo Horizonte, reclama Mayer, permanece "intransigente", sem sequer receber as lideranças para iniciar uma negociação. O Governo do Estado também não sinaliza nenhuma reunião com os movimentos que ocupam o terreno.
Estrutura
Iniciada com apenas 150 famílias, a chamada "comunidade Dandara" tem, hoje, 1.082 famílias cadastradas, em um total de aproximadamente 5 mil pessoas, entre adultos, jovens e crianças. Cerca de 400 famílias estão na fila de espera.
Segundo Joviano Mayer, as pessoas vêm de vilas e favelas de Venda Nova, região que fica no entorno do terreno ocupado, e de outros bairros de Belo Horizonte, principalmente depois da repercussão na imprensa.
Carina Santos diz que as pessoas foram divididas em grupos para organizar as demandas da ocupação. A infraestrutura e a alimentação têm sido mantidas a partir da doação de roupas e alimentos e do apoio financeiro de sindicatos e das igrejas que dialogam com a coordenação da ocupação. "A gente está precisando muito", reforça Carina.
Desde o dia 11 de abril, a ocupação recebe assinaturas em apoio ao "Manifesto em Solidariedade à Dandara". Já são quase 60 signatários, entre movimentos, entidades e pessoas.
O documento e notícias atualizadas sobre Dandara podem ser acessados no blog: http://ocupacaodandara.blogspot.com

“Brasil gasta algo em torno de US$ 1 bilhão por ano, com o pagamento de licenças”

Em entrevista, presidente do Serpro, Marcos Vinicius Ferreira Mazoni, apresenta economia e debate provocado pela opção de programas não proprietários

Juliano Domingues, da Redação

23 abril 2009/Brasil de Fato http://www.brasildefato.com.br

O Governo Federal economizou R$ 370 milhões com a utilização de Software Livre, ao invés de pago. O dado foi gerado a partir de informações da Pesquisa de Software Livre, aplicada em 2008 pelo Comitê de Implementação de Software Livre (CISL). O número é incompleto, pois apenas 62 instituições públicas, das 99 participantes do participantes do programa, responderam o questionário responsável pela medição.
Software livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição.
De acordo com o coordenador do CISL e presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), vinculado ao Ministério da Fazenda, Marcos Vinicius Ferreira Mazoni, a utilização deste tipo de produto, além um fator de economia para o governo, gera um debate sobre sermos, ou não, agentes da evolução, aplicação e preservação de uma tecnologia nacional.

O número de R$ 370 milhões já é expressivo, mas parece que ele poderia ter sido maior ainda, pois não foram todas as instituições públicas que contabilizaram suas economias. Isso é certo?

Marcos Vinicius Ferreira Mazoni: Na verdade esse dado é extraído de um questionário colocado na rede, portanto, nós sabemos que muitas outras organizações, que também aturam com software livre, não tiveram engajamento no questionário. Então são dados que ainda não temos. E ainda não temos também outras informações sobre projetos se só que foram desenvolvidos porque se utilizaram da lógica do software livre porque, do contrário, ou seja, caso se tivesse usado software privado, o pagamento de licenças inviabilizaria a implantação a implantação. Nós temos também a introdução do software livre em unidades do governo federal como, por exemplo, a Fundação Chico Mendes que toca todos os projetos dos parques (Unidades de Conservação) e que hoje usa o Expresso da Comunicação (programa do governo voltado para o desenvolvimento da área), e que é um projeto que saiu do zero. Nem se imaginava em fazer isso, caso houvesse a necessidade de pagar licenças para o ambiente de comunicação. Então sem dúvida nenhuma, nós poderíamos ter chegado a um número muito maior, mas como a nossa preocupação é mostrar aquilo que a gente possa provar, nós chegamos a esse número de R$ 370 milhões contabilizando o que seria a compra de licenças para alguns projetos e a sua substituição por software de código aberto. Repito que é verdade que se todos os nossos planejamentos tivessem sido atingidos, nós teríamos um número maior. Mas o importante é que o nosso plano visa avançar com segurança, portanto, é certo que este número vai crescer daqui para frente.

Há alguma estatística que mostre qual seria a economia caso todas as instituições públicas usassem software livre?

Marcos Vinicius Ferreira Mazoni: O Brasil gasta algo em torno de US$ 1 bilhão por ano, com o pagamento de licenças. Se levarmos em conta que o governo federal brasileiro corresponde a 55% desse mercado, então estamos falando de US$ 550 milhões gastos em licenças. É claro que nem tudo pode ser substituído por software livre, mas esse é o universo de licenças que são pagas pelo país e a gente faz essa simulação. Mas acho que se conseguíssemos substituir até 60% disso tudo por código aberto, já será algo fantástico. Eu não falo em 100% porque há sistemas que realmente devem continuar atuando com software proprietário.

Existe alguma resistência por parte dos órgãos públicos na utilização de software aberto? E, se sim, a que se deve essa resistência?

Marcos Vinicius Ferreira Mazoni: Há resistência, sim e isso é algo natural. Não é algo forçado por empresários de software proprietário, por exemplo. É algo que simplesmente se deve ao conhecimento que as pessoas têm. Aquele usuário final da tecnologia da informação não é um ativista deste mundo “livre”. Ele é apenas um usuário, um simples trabalhador que precisa de seu conhecimento em tecnologia para trabalhar. Hoje, por exemplo, quando cai uma rede de computadores ou internet, nós ficamos sem condições de trabalho dentro de um escritório. Então não é algo simples, e quando o usuário sente que ele não domina a proposta que é feita de mudança de tecnologia, é natural que ele haja em direção ao que ele acha que é mais seguro. Ou seja, manter essa rede com software pago mesmo. Afinal ele vai ser cobrado pelo resultado final do trabalho dele, não importando se aquilo foi feito com programa livre ou pago. É por isso que, muito mais importante que convencer os nossos usuários finais a mudar, nós temos que estabelecer condições de segurança para que ele realize este processo, para que isso ocorra sem nenhum prejuízo, e sim com ganhos para esta pessoa.

Fale sobre a implantação do software livre como uma alternativa a privatização do conhecimento e como algo estratégico para o desenvolvimento de uma tecnologia nacional.

Marcos Vinicius Ferreira Mazoni: A tomada de decisão sobre o uso de software sempre aparece para a sociedade na economia que se faz com seu uso, ou seja, como esses R$ 371 milhões. Mas na verdade essa estratégia tem um outro cunho. Nós podemos manter os investimentos no mundo do software, mas não mais em royalties, e sim pagando pessoas e conhecimento. Na verdade o que estamos procurando são elementos que vão além, ou seja, que Estado brasileiro e mesmo empresas privadas tenham controle sobre a evolução da tecnologia. Assim eu não fico mais dependente daquele fornecedor de software que faz uma nova versão do seu produto – muitas vezes inclusive sucateando o meu hardware, e que decide assim que produto eu uso, por quanto tempo eu uso, quantas vezes eu pago e quanto eu pago. É isso na verdade que está em jogo, nós sermos agentes da evolução, aplicação e preservação da nossa tecnologia ao longo dos anos. Os sistemas de grandes corporações, e aí entra o governo, não são sistemas de um ou dois anos, na verdade se usa o mesmo sistema por décadas. Então eu tenho que ter o controle sobre qual software eu vou usar ali dentro. A sociedade em geral tem que se apropriar disso. Trata-se de uma questão também econômica, pois aí esse dinheiro dos royalties passa a circular dentro do país e assim passaremos a gerar produtos com maior valor agregado. Eu duvido que quem tenha um produto de mercado de dez anos atrás, ainda tenha suporte para a sua operação hoje, e eu estou falando desde planilhas, editores, até sistemas operacionais de dez anos atrás, como é o caso do Windows, por exemplo. Eu gosto muito de usar como exemplo, o caso de Santos Dumont, pois quando ele libera os códigos do Demoiselle, em 1907, ele cria a condição para evolução da indústria aeronáutica, sem pagamento de royalties, fazendo, em vez disso, com que a indústria ganhe dinheiro com a construção de aviões e não com o pagamento de royalties. Por isso essa a grande diferente da tecnologia dele, em relação à dos irmãos Wright que ficou parada. O mundo evolui pelos caminhos onde o conhecimento estava liberado e não por onde ele estava privatizado.

http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/entrevistas/201co-brasil-gasta-algo-em-torno-de-us-1-bilhao-por-ano-com-o-pagamento-de-licencas201d/

No Ano da França no Brasil, país barra 55% dos brasileiros

22 abril 2009/Vermelho http://www.vermelho.org.br

No Ano da França no Brasil, o país europeu está barrando mais brasileiros que no ano passado, revelam números do próprio Consulado Geral da França em São Paulo. Na comparação entre os primeiros bimestres deste ano e do ano passado, o crescimento de brasileiros que não conseguiram nem passar do aeroporto foi de 55% -de 177 para 274. Segundo a diplomacia francesa, a principal causa de recusas foi a falta de "documentos" como seguro de saúde para viagem internacional e comprovante de reserva de hotel.
Em geral, o viajante tem de apresentá-los quando é interrogado em sala reservada nos aeroportos, o que acontece com quem desperta desconfiança dos agentes de imigração.
Foi o que aconteceu com a professora universitária Solange França, barrada em Paris na Sexta-feira Santa. "Informei que não havia feito seguro, mas apresentei cartão de plano de saúde. Também mostrei contracheque do Governo do Estado da Bahia, que conta que sou professora da Universidade Estadual de Santa Cruz", diz ela, que descreve o confinamento em uma sala "pouco limpa" e momentos de "medo" e "desrespeito" pelos agentes, com ela e outros 16 brasileiros "devolvidos".
Assim como ocorreu com Solange, plano de saúde não costuma ser aceito como substituto de seguro de viagem -que, na agência de intercâmbio STB, por exemplo, custa US$ 131 para o plano básico de um mês.
Para quem se hospeda na casa de amigos, exige-se que os anfitriões registrem carta-convite na prefeitura local e a enviem ao Brasil pelo correio. As recomendações valem para outras nacionalidades e o país ressalta a boa relação com o Brasil, celebrada no Ano da França no Brasil, série de eventos culturais e institucionais iniciada hoje.
Deportações
Nos últimos três anos, as deportações de brasileiros mais que dobraram -de 285 em 2006, saltaram para 674 em 2008 (135%). A tendência é de alta em 2009. Houve 25% mais deportados que no primeiro bimestre de 2008.
Os números mais recentes de barrados no aeroporto também chamam a atenção e têm relação com o temor de que muitos turistas queiram, na verdade, morar ilegalmente no país. O consulado não informou dados de inadmitidos em março de 2008, mas foram 174 em março de 2009, mês de baixa temporada para o turismo no país.
O Consulado Geral do Brasil em Paris diz que os números são ainda mais altos. Só pelos registros da TAM, afirma, foram 206 em março -ante 67 de janeiro e 116 de fevereiro.
Para se obter o número completo, seria preciso somar os recusados em voos da Air France, que também voa direto do Brasil a Paris. À Folha as empresas não forneceram dados. (Fonte: Folha de S.Paulo)

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=54731

Portugal está entre os que menos ajuda países pobres

Lisboa, 24 abril 2009 (Lusa) - Portugal destinou no ano passado 470 milhões de euros para ajuda aos países em desenvolvimento, um crescimento de 21,1% em relação a 2007. Contudo, a quantia foi insuficiente para retirar o país dos últimos lugares da lista de doadores.

Em 2008, Portugal destinou 0,27% do seu Rendimento Nacional Bruto (RNB) - riqueza criada que fica no país - à Ajuda Pública ao Desenvolvimento(APD), segundo os dados mais recentes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

No ano passado, o Rendimento Nacional Bruto português ascendeu a 159 bilhões de euros.

A porcentagem coloca o país como o quinto pior doador entre 22 Estados que integram o Comitê de Ajuda ao Desenvolvimento (CAD) da OCDE, a seguir à Grécia, Itália, Japão e Estados Unidos (que ocupa o último lugar em termos de porcentagem, mas é o país que mais recursos concede).

A lista dos países que maior porcentagem do seu RNB destinaram à ajuda ao desenvolvimento é liderada pela Suécia (0,98%), que com o Luxemburgo (0,92%), Noruega (0,88%), Dinamarca (0,82%) e Holanda (0,8%) ultrapassaram já a meta coletiva de 0,7% - estabelecida pelas Nações Unidas para 2015.

A porcentagem da ajuda portuguesa continua longe das metas de 0,33% definida pela União Europeia para cada estado em 2006 e de 0,51% para 2010.

Portugal está também entre os três países que menos dinheiro destinou à ajuda pública ao desenvolvimento, juntamente com Luxemburgo e Nova Zelândia.

Em montantes, os principais doadores foram os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França e Japão, enquanto o maior crescimento das verbas destinadas a APD se verificou nos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Japão e Canadá.

A OCDE considera ainda "notáveis" os aumentos registrado por Portugal, Austrália, Bélgica, Grécia e Nova Zelândia.

África
Segundo a OCDE, o aumento de 21,1% em termos reais de Portugal deveu-se "ao aumento da ajuda bilateral, designadamente na África".

Dados do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) revelam que a ajuda bilateral representou, em média, 61% do total entre 2002 e 2007, com a cooperação técnica. Os setores da educação e formação foram os que mais receberam recursos, com uma média anual acima dos 50%.

Projetos de investimento, reorganização e perdão de dívidas e o apoio ao orçamento dos países são outras modalidades.

Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor Leste são os maiores beneficiários da ajuda bilateral, enquanto a multilateral é destinada à União Europeia, Nações Unidas (em média 8,7 milhões de euros entre 2002 e 2007) e Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio (uma média de cerca de 10,7 milhões de euros, no mesmo período).

Em 2007, Cabo Verde (39 milhões de euros) encabeçava o Top 10 dos maiores beneficiados da APD portuguesa, que integrava ainda Timor Leste (32 milhões de euros), Moçambique (16 milhões), Angola (15 milhões), Guiné-Bissau (11 milhões), Servia (10 milhões), São Tomé e Príncipe (9 milhões) Bósnia Herzegovina (6,8 milhões), Afeganistão (6,1 milhões) e Líbano (4,5 milhões).

A ajuda pública ao desenvolvimento (APD) da OCDE cresceu 10,2% em 2008 em comparação ao valor de 2007, atingindo os 90 mil milhões de euros.

O continente africano foi o destinatário da maior parte da ajuda, com 26 bilhões de euros, sobretudo a África subsaariana, que recebeu 22,5 bilhões de euros.

Moçambique/Produção de arroz tem de aumentar, defende ministro

Maputo, Moçambique, 24 abril 2009 - Moçambique precisa de produzir mais 315 mil toneladas de arroz para garantir as 615 mil toneladas necessárias ao consumo anual da população e acabar com a dependência externa relativamente a este cereal, afirmou em Motaze, província do Maputo, o ministro da Agricultura.

No decurso de uma visita aos campos de produção de arroz, em Motaze, distrito de Magude, Soares Nhaca disse que os agricultores, para além de aumentarem a produção de arroz, deverão apostar na produção de semente para acabar com os problemas de importação de factores de produção.

"Tal não significa que ao produzirmos essas 615 mil toneladas de arroz teremos resolvido o problema da fome no país. É preciso apostar, simultaneamente, noutras culturas para permitir que haja diversidade na dieta”, disse aquele governante, para quem Moçambique tem áreas suficientes para alcançar estas metas.

De acordo com o jornal Notícias, de Maputo, Soares Nhaca referiu que o ministério de que é titular está a trabalhar no sentido de conseguir equipamentos de trabalho, nomeadamente tractores, descascadeiras, batedeiras, tracção mecânica e animal para permitir a multiplicação dos actuais resultados da produção.

“Para além dos equipamentos e dos técnicos teremos que criar condições para garantir a irrigação dos campos de produção. Com relação a isso o nosso país possui condições hidrográficas suficientes para satisfazer as necessidades dos produtores”, afirmou Soares Nhaca.

Para além de Magude, a província do Maputo está a efectuar a cultura de arroz no distrito de Matutuíne, onde estudos feitos por especialistas da área comprovaram a existência de um grande potencial.

A produção deste cereal também está a ser efectuada noutras regiões do país, com destaque para o região de Chókwè, província de Gaza, Vale do Zambeze, entre outros campos considerados de grande potencial produtivo. (macauhub)

Moçambique/Reservas de carvão em Benga são 90 por cento maiores do que previsões

Sidney, Austrália, 24 abril 2009 - As reservas de carvão na região de Benga, Moçambique, são 90 por cento maiores do que as previsões iniciais, anunciaram quinta-feira as concessionárias, a australiana Riversdale Mining e a sua associada indiana Tata Steel.

"Estes recursos de carvão [4 mil milhões de toneladas] representam um aumento de 90 por cento em relação aos anunciados anteriormente em Setembro de 2008", referem as empresas em comunicado.

O consórcio anunciou que as quantidades de carvão agora estimadas em Benga, distrito de Moatize, na província de Tete, foram apuradas “com base em dados obtidos de actividades recentes de prospecção”.

A nota de imprensa informa ainda que “estas reservas foram estimadas de acordo com uma análise que prevê uma produção bruta inicial de 5,3 milhões de toneladas de carvão metalúrgico e térmico por ano, a ser elevada posteriormente a 10 milhões de toneladas/ano e por fim a 20 milhões de toneladas/ano, à medida em que a infra-estrutura de transporte se tornar disponível”.

Para a exploração do carvão das reservas de Benga, a Riversadale, que detém 65 por cento da mina, e a Tata Steel Limited, com 35 por cento, vão investir mais de 800 milhões de dólares.

A empresa australiana está também envolvida no projecto de construção de uma central termoeléctrica em Moçambique, avaliada em 3,1 mil milhões de dólares.

Recentemente, a Riversdale anunciou que os testes preliminares à qualidade do carvão da concessão mineira de Benga revelaram minério de "primeira qualidade".

É também no distrito de Moatize que a Vale, do Brasil, vai explorar as maiores reservas de carvão moçambicanas, estimadas em 10 mil milhões de toneladas. (macauhub)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Brasil e Paraguay/CARTA ABERTA AO PRESIDENTE FERNANDO LUGO

(ADITAL) Agência de Informação Frei Tito para a América Latina
22 abril 2009/http.www.adital.com.br

Dom Tomás Balduíno *

Caro Amigo Presidente Fernando Lugo,
Acompanhei as notícias que levaram ao conhecimento público o seu relacionamento com uma mulher e o nascimento de um filho. A mídia brasileira repercutiu seguidamente o fato, fazendo coro, de bom grado, com os membros paraguaios do Partido Colorado, destacando-se o congressista Víctor Bogado, que se arvorou em seu juiz e o apedrejou. Chegou até mim também uma parte da comunicação da Conferência Episcopal do Paraguai pedindo "perdão pelos pecados da Igreja" católica, numa implícita referência a você.
Não posso deixar de me manifestar neste seu caso. Sou impelido a isso pela nossa velha amizade, desde os bons tempos de sua participação nos encontros em São Paulo, no grupo ecumênico e latino americano de bispos. Sou impelido sobretudo pelo que eu conheço da sua trajetória, pelo que eu venho acompanhando e refletindo sobre o grande significado de sua providencial subida à Presidência da República do Paraguai, carregado pelo povo pobre do seu País, tornando esta Nação uma das auspiciosas referências do processo de libertação do nosso Continente.
E minha manifestação, depois ter ponderado com alguns irmãos e irmãs, é em primeiro lugar para dar-lhe os parabéns, fazendo eco à declaração do meu amigo e bispo Mons. Mário Melano Medina, seu compatriota, pelo seu ato de "valentia e sinceridade" ao reconhecer a criança. Uno-me também ao bispo metodista emérito Federico Pagura ao expressar-lhe, também em carta aberta, sua solidariedade: "ante tu decisión de hacer públicas tus relaciones com tu compañera, y tu compromisso de assumir plenamente tu responsabilidad de padre". Continue assim, caro Irmão, coerente com a inspiração evangélica, ao testemunhar, com clarividência e humanidade, o inestimável valor do relacionamento entre o homem e a mulher.
Os bispos paraguaios fizeram um ato público de pedido de perdão. É salutar que a Igreja o faça sempre. É, aliás, o que a liturgia nos propõe todas as vezes que celebramos a Eucaristia. É verdade que não vi o texto completo desta declaração dos bispos, mas pelo discurso que ouvi do Sr. Arcebispo de Assunção no Te Deum" de sua posse como Presidente do Paraguai, receio que este pedido de perdão não se refira às omissões da Igreja com relação aos poderosos da política e ao sofrimento do povo durante os anos de tirania do governo paraguaio.
O risco de uma declaração apressada e ingênua da Igreja é desta declaração se somar com a onda da mídia e com o bloco de forças da elite de oposição que, ficam sempre à espreita de qualquer chance de desestabilização do seu governo, mesmo sob a capa do moralismo mais hipócrita.
Dou-lhe também os parabéns sobretudo porque o vejo disposto a continuar sua caminhada de luta com seu povo e a enfrentar as dificuldades atuais do seu governo, inclusive esta última. Por tudo isso, caro Amigo, receba a minha plena solidariedade.
O Senhor Jesus, que apareceu aos discípulos ressuscitado e chagado, esteja ao seu lado, o acompanhe, o ilumine, o faça sempre forte e corajoso diante destas e de outras dificuldades que certamente advirão na sua caminhada a serviço do seu admirável Povo.
Abraço-o com fraterna amizade.

Goiânia, 18 de abril de 2009

Dom Tomás Balduino

Bispo emérito de Goiás

* Bispo Emérito de Goiás - GO. Presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

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Perú/Lucha indígena amazónico-andina actual

(ADITAL) Agência de Informação Frei Tito para a América Latina
22 abril 2009/http.www.adital.com.br

Hugo Blanco *

A partir del 9 de abril, en el campo peruano, se está desarrollando un levantamiento de los pueblos indígenas amazónicos de 1350 comunidades y de diversas etnias, mencionamos algunas: Awajun, Wampis, Shawi, Cocama, Cocamilla, Machiguengas, Kichuas, Arabelas, Achuar, Yaneshas, Matsés, Yines.
El levantamiento abarca zonas de la selva norte, centro y sur de la Amazonía peruana, que es la región más extensa y con menos población.
Está siendo apoyado por la población mestiza de la zona, rural y urbana e inclusive por algunas autoridades locales.
A esta lucha se están plegando poblaciones indígenas serranas del centro y del sur.
El Perú está compuesto por tres regiones: Costa desierta con valles regados por ríos que descienden de los Andes. Sierra, la cordillera andina. Selva amazónica. La población indígena andina, quechua y aymara, heredera del Tawantinsuyo o cultura Inca, habita la sierra. La selva en su mayoría no fue parte de Tawantinsuyo, está habitada por diversas nacionalidades, son las menos contaminadas por la sociedad de consumo.
A la vanguardia de la lucha actual están las poblaciones amazónicas, más colectivistas y mejor coordinadas, más combativas.
El motivo
Su lucha fundamental es en defensa de la selva contra la criminal depredación de empresas multinacionales fundamentalmente de hidrocarburos. Otros agresores son las empresas madereras, la minería, la construcción de hidroeléctricas. Los extractores de hidrocarburos envenenan el agua de los ríos que es uno de los fundamentales sostenes de la vida amazónica, no sólo provee de agua sino también de peces, una de las bases de la alimentación de la población selvática.
El Poder Ejecutivo y el parlamento están incondicionalmente al servicio de las empresas multinacionales, para legalizar la depredación y el saqueo han emitido diversas leyes (entre otras una ley Forestal y de Fauna Silvestre y una de Recursos Hídricos) y Decretos Leyes (DL) que favorecen el saqueo y la depredación. Las fuerzas policiales y la marina de guerra también están al servicio de los depredadores.
Además hay DL contra la organización colectiva de los nativos.
A pesar de que la comisión multipartidaria del Congreso de la República, presidida por la legisladora Gloria Ramos, recomendó la derogatoria de doce decretos legislativos por ser "nocivos para los pueblos andinos y amazónicos", el Congreso no hace. Róger Najar, presidente de la Comisión de Pueblos Andinos y Amazónicos del Congreso, señaló que "no hay voluntad política en el Congreso ni en el Ejecutivo para resolver el paro amazónico".
Los indígenas amazónicos tienen completa claridad acerca del ataque al pueblo y a la naturaleza peruana que significan los Tratados de Libre Comercio (TLC), por eso piden la anulación de ellos, con Estados Unidos, con la Unión Europea y con Chile, "por atentar contra la ecología y la biodiversidad".
Conscientes de que la Constitución ha sido elaborada por los opresores, exigen la convocatoria a Asamblea Constituyente.
Reclaman respeto a sus comunidades que habitan esas tierras desde milenios antes de la invasión europea (En la toma de un aeródromo un indígena dijo "Es indignante que a través de sus leyes, García considere esta zona como de saqueo porque nosotros somos los dueños y la vamos a seguir defendiendo para que nuestros hijos la disfruten").
Cumplimiento del convenio 169 de la Organización Internacional de Trabajo (OIT) que afirma que cualquier medida que afecte a las poblaciones indígenas debe ser previamente consultada con ellas. Ese convenio es Ley Peruana pues fue aprobada por el Parlamento y tiene carácter constitucional, lo que inclusive desde el punto de vista de la legalidad existente convierte en anticonstitucionales la gran cantidad de leyes y decretos leyes neoliberales emitidos últimamente para favorecer la depredación
Piden que se restituya el derecho constitucional que señalaba que el territorio de las comunidades indígenas era inalienable, inembargable e imprescriptible.
Plantean la creación de un Vice-Ministerio de Salud Intercultural y el Ministerio de Educación Intercultural.
Aunque no figura en su plataforma escrita los indígenas plantean la vacancia de la presidencia de la república pues saben muy bien que Alan García está al servicio de los depredadores.
Un dirigente local manifestó: "Ya estamos cansados de enviar tantos memoriales, pronunciamientos y que hasta ahora los pueblos indígenas nos seamos escuchados (...) estamos esperando que nuestros dirigentes nacionales puedan entablar un diálogo con el gobierno porque los indígenas no van a permitir que los sigan meciendo" (en lenguaje popular se dice "mecer" a las maniobras dilatorias de las autoridades que prometen cosas que no cumplen).
Anteriormente, luego de que la fecha pactada con el Primer Ministro (el "izquierdista" Yehude Simon) fue postergada unilateralmente por éste, el dirigente encargado de la coordinación dijo: "El Premier tiene que entender que en la sabiduría amazónica no existe el mesianismo que hay en su gobierno; sino una consulta y consenso de los pueblos, por eso nuestra propuesta fue para que en esa fecha todos los representantes estén presentes".
Hoy, 20 de abril, está programada una reunión entre el Presidente del Consejo de Ministros y la representación indígena, uno de cuyos representantes dijo que el gobierno "parece que está acostumbrado a que el pueblo endurezca sus medidas para que recién atienda sus reclamos".
La comisión indígena dijo que ésta era la última reunión a la que aceptaba asistir.
Cómo es el levantamiento
Una de las causas de la no trascendencia internacional de esta importante lucha es que no hay muertos ni heridos.
Esto se debe a la estrategia indígena que quiere evitar que los haya.
Han planificado una lucha a largo plazo, que consiste en tomar instalaciones de las empresas depredadoras, bloquear caminos, tomar aeródromos, interrumpir el transporte fluvial. Saben que quienes más utilizan las vías de comunicación terrestres, aéreas o fluviales son las empresas depredadoras.
Cuando acude la policía o la marina bien armadas a contrarrestar sus acciones, se retiran tranquilamente denunciando que el uso de la fuerza es una prueba de que el gobierno no quiere negociar pacíficamente sino reprimir en forma sangrienta, exigen que intervenga la Defensoría del Pueblo.
Luego ocupan otra instalación o bloquean la vía terrestre en otro tramo.
En cuanto a la interrupción del transporte fluvial es difícil de ser contrarrestado por las fuerzas represivas, cuando son ellas las que pasan por los ríos, simplemente se las deja pasar. No existe el personal represivo suficiente para escoltar a las embarcaciones de las empresas depredadoras.
No se sabe cuánto ha de durar el "levantamiento", los indígenas son pacientes.
Extensión a la sierra
En el sur, indígenas del departamento del Cusco hicieron una movilización y paralizaron el transporte inclusive turístico hacia Machupicchu y hacia el lago Titicaca.
En el centro, Pasco y Junín, se levantaron los indígenas criadores de camélidos andinos protestando por los precios bajos de la fibra de alpaca, ahí hubo 8 heridos.
Trabajadores mineros interrumpieron el tránsito protestando contra los despidos, la empresa retrocedió.
Necesaria solidaridad
Pedimos a todos quienes luchan por "otro mundo posible", a los ecologistas, a los socialistas, a los libertarios, que no esperen que haya muertos para elevar su voz solidaria. Envíen mensajes de solidaridad a esta importante lucha que desarrollan los hermanos indígenas amazónicos, quienes no sólo luchan por su propio interés, sino están defendiendo la humanidad al defender la selva amazónica que es el principal pulmón del mundo.
Hagan llegar sus mensajes de solidaridad al noticiero indígena por Internet:
servindi-noticias@googlegroups.com

* Servindi

http://www.adital.org.br/site/noticia.asp?lang=ES&cod=38316

Correa asegura que la revolución en Ecuador no se detendrá

Elogió las estrategias del Gobierno para impedir los embates de la crisis económica mundial.

23 abril 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net

El presidente ecuatoriano Rafael Correa afirmó este miércoles que nadie detendrá la revolución que vive ese país sudamericano, en lo que fue una gran concentración en Quito a un día del cierre de campaña de cara a las elecciones de este domingo.
"¡Esta revolución ciudadana está en marcha y nada ni nadie la detiene!", expresó el mandatario al norte de la ciudad y en donde elogió las estrategias del Gobierno para impedir los embates de la crisis económica mundial.
"Hemos manejado bastante bien esta crisis que nosotros no hemos provocado. Sin embargo, algunos están enojadísimos porque les hubiera gustado que fracase el gobierno nacional, no lo hemos hecho ni lo vamos a hacer", sostuvo.
Destacó los dos años de su gestión y dijo que pese a la crisis económica mundial su gobierno no ha fracasado.
Agregó que su gobierno seguirá enfrentando la crisis global sin renunciar a su modelo económico socialista, privilegiando la atención a los más pobres antes que el pago de la deuda externa.
"Primero nuestra gente, primero el sector social, después el servicio de la deuda (...) Por primera vez en las últimas décadas el servicio de la inversión social supera con creces el servicio de la deuda externa", señaló ante el aplauso de miles de sus seguidores.
Ecuador suspendió el pago de una parte de los bonos de deuda externa por considerarlos ilegítimos y propuso la recompra de esos títulos con un descuento del 70 por ciento.
"¡Por fin el poder está en manos de su legítimos dueños, el pueblo ecuatoriano, y sobre todo los más pobres de este pueblo", puntualizó.

http://www.telesurtv.net/noticias/secciones/nota/48112-NN/correa-asegura-que-la-revolucion-en-ecuador-no-se-detendra/

Moçambique e Venezuela assinam acordo de cooperação

Maputo, 23 de Abril de 2009/Notícias

Moçambique e Venezuela assinam amanhã, na capital do país, um Acordo Geral de Cooperação e um Memorando de Entendimento que estabelece um mecanismo de consultas políticas.
A assinatura destes documentos será o culminar da visita de trabalho que o Vice-Ministro das Relações Exteriores da Venezuela para África, Reinaldo Bolivar, realiza de hoje a domingo ao nosso país.
A deslocação do segundo homem da diplomacia venezuelana a Moçambique tem em vista o aprofundamento das relações de amizade e de cooperação existentes entre os dois países, passar em revista o actual estado da cooperação bilateral e multilateral, para além da troca de pontos de vista sobre questões da actualidade internacional.

Terroristas abatidos en Bolivia vinculados con Caras Pintadas

Se conoce como carapintadas a un sector militar de Argentina que realizó levantamientos e intentos de golpes de Estado en ese país suramericano a fines la década de 1980 y a principios de los años de 1990.

23 abril 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net

Los terroristas abatidos y los detenidos en Bolivia la semana pasada, acusados de intentar un magnicidio contra el presidente de ese país Evo Morales, mantenían vínculos con los ex militares de derecha Argentina denominados Caras Pintadas.
Así lo señaló este miércoles la periodista argentina Nora Vieras, quien en declaraciones ofrecidas a teleSUR precisó que al igual que el cabecilla de la organización terrorista que buscaba atentar contra el Mandatario boliviano, un grupo de ex militares argentinos, que en su fueron conocidos como 'caras pintadas', participó en la guerra de Los Balcanes en la década de 1990.
Se conoce como carapintadas a un sector militar de Argentina que realizó levantamientos e intentos de golpes de Estado en ese país suramericano a fines la década de1980 y a principios de la de 1990.
En diálogo con TeleSUR, Vieras detalló que el ciudadano boliviano-croata, de origen húngaro, Eduardo Rózsa Flores, abatido por la Policía boliviana en la operación que desmanteló la organización terrorista, fue considerado héroe en Los Balcanes por su destacada participación en la muy violenta guerra secesionista que se impulsó en esa región europea y que ocasionó la desintegración de Yugoslavia.
En ese sentido, aseveró que la relación de los ex militares de derecha argentinos con Rózsa Flores no sólo se limita a sus participaciones en Los Balcanes, sino a contacto directo entre ambas partes en la localidad boliviana de Santa Cruz de la Sierra.
"Lo que sucede es que hay militares 'caras pintadas' que, en su momento, participaron en la guerra de los Balcanes. Hay que tomar que uno de los hombres que resultó muerto por la acción de la policía boliviana, luego de las investigaciones sobre el intento de magnicidio contra el presidente Evo Morales, era un ciudadano boliviano que peleó en la guerra de Los Balcanes, que fue considerado héroe de Los Balcanes, de apellido Rózsa", explicó Vieras.
"Este hombre estaba vinculado con todos los grupos militares que actuaron en la guerra de Los Balcanes y ahí también recalaron militares que en la Argentina, en su momento, estuvieron enrolados en los caras pintadas", añadió.
Sobre estos ex militares argentinos 'caras pintadas', Vieras indicó que uno de ellos se encuentra prófugo de la justicia argentina, que es acusado por torturas y desapariciones ocurridas en la provincia de La Pampa durante la dictadura militar en esa nación suramericana, que además, presuntamente se encuentra actualmente en Santa Cruz de la Sierra.
"Estos militares argentinos, que en su momentos fueron caras pintadas, hay uno de ellos que está prófugo de la Justicia argentina por las tortura y desapariciones que ocurrieron en una provincia de la Argentina denominada La Pampa durante la dictadura militar. Este hombre estaría radicado en Santa Cruz de la Sierra y habría tenido contacto con estos ex caras pintadas, que a su vez se vinculaban con los grupos de ultraderecha bolivianos", aseveró.
En ese sentido, justificó los contactos establecidos por el vicepresidente de Bolivia, Álvaro García Linera, con el embajador argentino en La Paz, para expresarle la necesidad de reforzar los controles fronterizos entre ambas naciones.
"Ellos (Bolivia) tenían información sobre la incursión de ex militares argentinos, vinculados a los caras pintandas, que estaban en tiertras bolivianas, concretamente en Santa Cruz de la Sierra, donde se centraliza el movimiento anti Evo Morales, por denominarlo de alguna manera", puntualizó Vieras.
El pasado jueves, en un operativo antiterrorista la Policía boliviana abatió al irlandés Mike Dwyer, al rumano Magyarosi Arpak y al boliviano-croata, de origen húngaro, Eduardo Rózsa Flores, acusados de intentar llevar a cabo el asesinato del Presidente y el vicepresidente de ese país de altiplano, Álvaro García Linera.
Además, se han atribuido a este grupo los ataques con explosivos registrados recientemente en Santa Cruz, uno de ellos contra la casa del cardenal Julio Terrazas, máximo representante de la Iglesia católica en Bolivia.
El propio Rósza Flores, que según el Gobierno era el líder de la banda, en una entrevista grabada el 8 de septiembre de 2008 y transmitida el pasado martes por la televisión húngara, afirmó que iba a viajar a Bolivia para organizar la 'defensa' militar de Santa Cruz, su región natal.
Cabe destacar que Santa Cruz, junto a los también departamentos bolivianos de Beni, Pando y Tarija, inició el pasado año un proceso autonomista ilegal que provocó episodios violentos en los que la oposición masacró a varios partidarios del Gobierno del presidente Evo Morales.

http://www.telesurtv.net/noticias/secciones/nota/48091-NN/terroristas-abatidos-en-bolivia-vinculados-con-caras-pintadas/

Cabo Verde/Responsável da CPLP defende criação de linha marítima entre Praia e Bissau

Praia, Cabo Verde, 23 abril 2009 - Os governos de Cabo Verde e da Guiné-Bissau estão “muito receptivos” ao lançamento de uma ligação marítima regular entre as capitais dos dois países, afirmou o presidente do Conselho Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Citado pelo jornal cabo-verdiano A Semana, Braima Camará disse que a ligação marítima permitiria lançar as “tão ambicionadas trocas comerciais” entre os dois países.

Aos jornalistas, o guineense lembrou que “Cabo Verde importa quase tudo do estrangeiro e a Guiné-Bissau tem dificuldade em escoar os seus produtos agrícolas, pelo que uma linha marítima regular entre as duas capitais permitiria a Cabo Verde receber produtos frescos, entre pescado, legumes e fruta”.

O presidente do Conselho Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) garantiu que já houve contactos entre os governos neste sentido.

Camará referiu ainda que, a 19 de Junho, vai estar em Bissau uma missão empresarial cabo-verdiana para encontros com empresários locais.

Cabo Verde é neste momento o principal ponto de ligação da Guiné com o exterior. Três voos semanais da transportadora aérea de Cabo Verde asseguram o transporte de passageiros guineenses em direcção ao Senegal, Europa, Brasil e Estados Unidos da América.

A transportadora aérea portuguesa TAP, que também voa para Bissau, tem apenas um voo semanal e a Air Senegal, com os problemas que foram tornados públicos, deixou de operar. (macauhub)

Hillary Clinton: Aislar a Chávez no sirvió

Agencia Bolivariana de Noticias (ABN) http://www.abn.info.ve

Washington, 22 abril 2009 (ABN) - Los "ocho años de aislamiento" a los que el ex presidente de Estados Unidos George W. Bush intentó someter a su entonces colega de Venezuela, Hugo Chávez, "no funcionaron muy bien", reconoció este miércoles la Secretaria de Estado de la nación norteamericana, Hillary Clinton.

"Nosotros lo aislamos, entonces él se fue a otra parte, él es un hombre muy sociable", dijo Clinton durante una audiencia del comité de Asuntos Exteriores de la cámara baja del Congreso, reportaron agencias internacionales.

Clinton respondió así cuando un diputado le señaló su preocupación por la "profundización" de las relaciones entre Venezuela y países como China, Rusia e Irán. Chávez, evaluó Clinton, "buscará amigos en lugares donde pueda encontrarlos, y los está encontrando en lugares donde nosotros preferiríamos que no los encontrara".

A su juicio, "eso es el resultado de ocho años de aislamiento".

Durante la audiencia, Clinton defendió la decisión del actual presidente estadounidense, Barack Obama, de saludar y acercarse a Chávez durante la Cumbre de las Américas del pasado fin de semana en Puerto España, y afirmó que esos gestos pueden servir para "alejar" al mandatario venezolano de la influencia de países como Irán.

http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=178838&lee=16

Misión Milagro ha devuelto la vista a 873 mil 580 latinoamericanos

Agencia Bolivariana de Noticias (ABN) http://www.abn.info.ve

Caracas, 22 abril 2009 (ABN) - En menos de cinco años, a través de la Misión Milagro se le ha devuelto la vista a 873 mil 580 latinoamericanos, que han sido atendidos por especialistas cubanos y venezolanos e intervenidos quirúrgicamente en la red hospitalaria nacional, en el marco de la integración latinoamericana.

El coordinador de la Misión Milagro Internacional, Manuel Pacheco, informó a la Agencia Bolivariana de Noticias (ABN) que de la cifra se desprenden las intervenciones realizadas por la Misión en Venezuela desde el 2004, tanto a pacientes venezolanos como a extranjeros, así como también las primeras operaciones efectuadas a través de la Misión Milagro en Cuba a unos 204 mil 736 pacientes venezolanos.

Al respecto, Pacheco refirió que, hasta los momentos, la misión médica cubana ha operado en Venezuela a unos 447 mil 185 pacientes, mientras que la cantidad de atendidos por médicos venezolanos -también dentro del territorio nacional- es de 221 mil 659 pacientes.

Pacheco sostuvo que, el total de pacientes intervenidos en Venezuela entre las dos misiones médicas -que han trabajado de manera coordinada en la Misión Barrio Adentro- es de 668 mil 844.

En ese sentido, especificó: “Si sumanos los 204 mil 736 pacientes venezolanos que fueron operados en Cuba cuando a penas se iniciaba la misión y los 668 mil 844 pacientes -tanto venezolanos como extranjeros- operados en Venezuela desde el 2004, obtenemos un total de 873 mil 580 pacientes latinoamericanos que han recuperado la vista, gracias al programa de atención más humanitario que existe entre los países de la región, como lo es Misión Milagro”.

Milagros del 2009
El responsable de la Misión en el ámbito internacional, refirió que en lo que va de año han sido intervenidos de la vista 20 mil 741 pacientes venezolanos, quienes sufrían principalmente de pterigium (afección en la cornea) y cataratas.

Respeto a la atención de pacientes procedentes de otros países, Pacheco mencionó que desde inicios de febrero hasta la fecha han sido operados en Venezuela unos mil 188 extranjeros, con una relación de 60-40 entre casos de pterigium y cataratas.

Al respecto, el funcionario sostuvo que los pacientes internacionales beneficiados por la Misión Milagro son procedentes regulares de Ecuador, El Salvador, Guatemala, Chile, Honduras, Paraguay, Costa Rica, República Dominicana y Nicaragua.

No obstante, aseguró que la Misión Milagro es un programa humanitario que no acepta exclusión.

“La Misión cuenta con la capacidad de atender a todos los hermanos latinoamericanos que requieran ser operados de la vista para recuperar su calidad de visión. En función de ello, constantemente realizamos viajes a otros países con el propósito de captar a pacientes hermanos para traerlos a Venezuela y operarlos en nuestra red hospitalaria”, expresó Pacheco.

Sobre este punto, Pacheco refirió que en la actualidad hay presencia de 313 pacientes latinoamericanos, quienes serán operados de la vista en hospitales de Táchira, Lara y en el Centro Oftalmológico Misión Milagro de Vargas.

http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=178699&lee=10

Venezuela/Cumbres internacionales apuntaron hacia la integración mundial y la pluralidad

Agencia Bolivariana de Noticias (ABN) http://www.abn.info.ve

Caracas, 21 abril 2009 (ABN) - La Cumbre América del Sur y Países Árabes (Aspa), la VII Cumbre de la Alternativa Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (Alba) y la V Cumbre de las Américas, todas realizadas durante este último mes, apuntaron hacia la necesidad existente en el planeta de alcanzar una integración de países y hacia establecer un sistema pluripolar para combatir la crisis económica actual.

Así lo dejó saber el presidente del Parlamento Andino de Venezuela, diputado Víctor Hugo Morales, quien también calificó como un rotundo fracaso la Cumbre del Grupo de los 20, realizada en Londres unas semanas atrás.

“La Cumbre Aspa constituyó un gran triunfo para los países que dominan el mercado petrolero mundial, puesto que juntos determinaron la necesidad de unir esfuerzos para buscar medidas conjuntas que contrarresten los efectos de la crisis mundial y fortalezcan el mercado de hidrocarburos”, manifestó Morales.

En relación con la declaración conjunta de la Cumbre del Alba, efectuada en la ciudad venezolana de Cumaná, sostuvo que fue una demostración de la unidad existente entre todos los países miembros y a su vez mostró el camino a seguir para conquistar la materia económica y social en el continente americano.

En cuanto a la Cumbre de las Américas, efectuada en Trinidad y Tobago, Morales señaló que estuvo marcada por la condena que aplicó la mayoría de los jefes de Estados a la violación del derecho internacional que aplica Estados Unidos contra el pueblo cubano, a través del bloqueo.

“La solidaridad manifiesta y combativa de los países del Alba con Cuba tuvo mucha influencia en la Cumbre de las Américas. En esta ocasión hubo unidad de criterio y espíritu entre los gobiernos del continente, a excepción de Estados Unidos”, aseveró el diputado.

Por otro lado, Morales indicó que la Cumbre del G-20 constituyó un gran fracaso, todo por la aprobación de la errónea medida que inyectará más de un billón de dólares al Fondo Monetario Internacional (FMI), por tratarse de puro papel moneda sin ningún respaldo.

“En ningún momento se preocuparon por los millones de ciudadanos que han perdido sus trabajos, casas, automóviles, empresas y hasta los que se han suicidado. Tampoco hubo conclusiones que contribuyan a solucionar el problema económico mundial”, argumentó.

Por último, el parlamentario destacó que el liderazgo del presidente venezolano, Hugo Chávez Frías, trascendió las fronteras del continente durante estas cumbres, siendo un ejemplo de fortaleza ideológica y de solidaridad democrática.

http://www.abn.info.ve/go_news5.php?articulo=178594&lee=1

Angola vê alto crescimento de sua indústria transformadora

Luanda 23 abril 2009 (Lusa) - A ministra angolana do Planejamento, Ana Dias Lourenço, disse nesta quinta-feira que o setor da indústria transformadora foi o que mais cresceu em Angola nos últimos anos, mas com “um elevado índice de concentração”.

A ministra, que falava na abertura de uma conferência sobre a indústria transformadora no país, revelou que em 2007 este setor cresceu 32,6% e só as indústrias de bebidas e alimentação representaram 75% de toda a atividade do ramo.

“Por isso, constitui um desafio a diversificação da produção nacional, no sentido da obtenção de uma malha de inter-relações industriais forte, alicerçada na elevada produtividade dos fatores, eficiência na aplicação dos recursos e na gestão dos processos de fabricos”, disse a ministra.

O discurso de Lourenço foi feito 24 horas após o economista chefe do Banco Mundial em Angola, Ricardo Gazel, ter defendido que a ausência de diversidade na economia do país, muito dependente do petróleo, ser a primeira razão para as grandes dificuldades que Angola vai sentir ao longo de 2009.

Gazel apontou ainda como incipientes os progressos em áreas onde Angola tem vantagens comparativas, como a agricultura e a indústria, tendo ainda o economista do BM destacado que o país tem crescido nestas áreas, mas de forma a não evitar o forte impacto da queda do petróleo na sua economia.

Degradação
Por outro lado, Lourenço disse ainda que durante anos consecutivos a participação da indústria transformadora no país “não passou dos 4% e a criação de emprego apresentou uma dinâmica pouco desejável para os objetivos sociais sobre a criação de postos de trabalho e consequente redução da pobreza”.

“A indústria transformadora no nosso país esteve sujeita a um processo de degradação econômica devido ao conflito militar e o seu arrastamento por mais de 20 anos”, disse a governante, destacando que “durante este lapso de tempo a manufatura nacional foi reduzindo paulatinamente a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB)”.

De acordo com ela, desde 2002, o governo angolano passou a considerar a indústria nacional como um dos setores de desenvolvimento estratégico do país, pelo que decidiu aprovar, há cerca de dois meses, o programa executivo para a indústria para o período entre 2009 e 2012.

“O governo, ao definir e aprovar o programa executivo da indústria transformadora, teve em vista vários propósitos: amenizar as ameaças que pairam sobre a indústria nacional, solucionar os seus principais problemas, tais como a degradação do parque industrial, a insuficiência do crédito bancário, os custos elevados de estrutura e transformar a manufatura num setor de referência para a competitividade global da economia nacional”, afirmou.

Posição estratégica
A posição geopolítica estratégica em que Angola se encontra foi realçada pela ministra como um dos indicadores de que a indústria transformadora local possa ter um crescimento notável na região da África Central e Austral.

“A partir de Angola, as atividades produtivas podem atingir a CEAC (Comunidade Económica dos Países da África Central) e a SADC (Comunidade Econômica dos Países da África Austral), havendo que garantir a sua competitividade pelo prestígio internacional do país e pela internacionalização de algumas empresas angolanas, com a nova dinâmica do crescimento que tem sido intenso nestes últimos anos”, disse.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Cúpula das Américas: AL E EUA, INTERESSES ANTAGÔNICOS

Entre o espetáculo em torno do que é cosmético, produzido pela colossal máquina de ilusionismo da mídia imperialista sofregamente replicada pelas mídias locais latinoamericanas e a dura realidade, é preciso dizer com simplicidade e clareza: nada mais antagônico do que os interesses dos países e povos latino-americanos, incluindo os governos progressistas em muitos países da região, e os do imperialismo estadunidense.

Por José Reinaldo Carvalho


20 abril 2009/Vermelho http://www.vermelho.org.br

Estamos vivendo tempos realmente novos na América Latina e no mundo. A onda democrática-popular e independentista que percorre a região, a crise profunda do sistema capitalista com epicentro nos Estados Unidos, as derrotas sofridas pelo imperialismo norte-americano na tentativa de impor manu militari o seu projeto de domínio sobre o Oriente Médio, o desgaste da imagem dos Estados Unidos em todo o mundo provocado pelos desmandos e tropelias do governo Bush, que despertou um inaudito movimento anti-americano, no sentido antiimperialista do termo, fazem com que o stablishment dos EUA dê início a uma mudança de tática visando a recompor-se das derrotas, com o objetivo final de assegurar os mesmos planos de sempre de dominação mundial.
Faz parte da nova tática a afirmação do novo presidente dos Estados Unidos como um líder mundial portador de idéias renovadoras e protagonista de práticas há muito tempo sepultadas seja pelo Departamento de Estado, seja pela própria diplomacia presidencial, como homem do diálogo, do multilateralismo, do respeito ao direito internacional e disposto à cooperação e às parcerias.
Não há como negar que Barak Obama é um político diferenciado no quadro estadunidense e que seu perfil se distingue, sobretudo quando se o compara com os últimos presidentes dos Estados Unidos – Reagan, Bush pai e filho e o democrata Clinton. Seu discurso e seus gestos sinalizam uma postura distinta em face dos grandes temas internacionais e que pelo menos na formulação, nas iniciativas e nos métodos faz esforços para se diferençar da Doutrina Bush, muito embora os elementos essenciais dessa doutrina ainda não tenham sido tocados, pois são ligados menos às conjunturas do que aos interesses permanentes da superpotência.
A cúpula das Américas, realizada no último final de semana em Trinidad e Tobago, foi exaustivamente usada para firmar a nova imagem dos Estados Unidos perante a região. De concreto a reunião resultou muito pouco. O documento final não ganhou a unanimidade, rechaçado que foi pelos países integrantes da Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas). Sem abordar com frontalidade a injustiça flagrante que é a exclusão de Cuba, sem sequer mencionar o criminoso bloqueio imposto à revolucionária Ilha e ao passar por cima da gravidade e do caráter da crise do capitalismo, perde-se em generalidades sobre prosperidade e novas abordagens para a questão energética.
Quando se tratou de anunciar uma ajuda financeira como sinal de cooperação, os Estados Unidos foram bem menos generosos do que tem sido com os bancos: o valor da tal ajuda corresponde a 0,028% da que foi concedida a estes. Os sorrisos, as fotos, os apertos de mão, as trocas de gentilezas, afagos e demonstrações de simpatia emolduraram o anúncio da “nova era de cooperação”. Não faltaram exageros e demonstrações de servilismo por parte de alguns para com a superpotência e deslumbramento com o novo líder.
Para os povos da América Latina e do Caribe, o novo momento político é uma vitória de suas lutas históricas. O novo grito de independência, afirmação de democracia, soberania e direitos dos povos é que obriga os Estados Unidos a se apresentarem nesta cúpula com um discurso e gestos diferentes do que marcou a história das suas relações com a região ao longo do século 20 e nesta primeira década do século 21. Estas relações nunca foram cifradas por verdadeira cooperação, por parte dos Estados Unidos, mas por um brutal intervencionismo que cobrou rios de sangue aos povos desde o Rio Bravo à Terra do Fogo.
Os povos latinoamericanos e caribenhos seguirão seu caminho e prosseguirão a luta emancipadora, por transformações profundas na sociedade, por uma verdadeira e libertadora integração, pelo desenvolvimento independente, por uma América livre da dominação imperialista estadunidense. Sem cair em vãs ilusões, vão explorar à exaustão o novo momento, consolidar as vitórias alcançadas e abrir novos horizontes para as suas lutas. A tarefa é gigantesca e mal começou, há dez anos, quando o presidente Hugo Chávez ganhou pela primeira vez as eleições presidenciais na Venezuela, abrindo caminho para a sucessão de vitórias democráticas, entre as quais a eleição e a reeleição de Lula no Brasil. Mas não é uma caminhada isenta de acidentes nem de retrocessos temporários.
A luta contra a Quarta Frota, instrumento de ameaça e intervenção, a vigilância em relação às manobras antidemocráticas das classes dominantes internas que sempre contam com o apoio de órgãos da inteligência norte-americana e a altivez em face dos julgamentos sobre o que é ou não democrático, fazem parte das tarefas dos movimentos sociais, dos partidos de esquerda e dos governos progressistas da região neste novo momento político.
A luta contra o bloqueio a Cuba é uma dessas tarefas. Obama se antecipou com habilidade e restaurou uma situação anteriormente vigente quanto às viagens e remessas de dólares por parte de residentes nos Estados Unidos a seus familiares cubanos. O bloqueio é odioso, injusto, iníquo. Por isso é uma vitória do povo cubano que a luta pelo seu fim tenha entrado como agenda não escrita na cúpula das Américas. É positivo que Obama tenha feito uma flexão, mas não é tolerável que pretenda estabelecer condicionamentos. O fim do bloqueio sem que Cuba mude o regime que seu povo escolheu através da Revolução e sem abrir mão dos seus princípios, da sua soberania e da sua autodeterminação será uma vitória que mais dia, menos dia se incorporará às atuais conquistas dos povos latinoamericanos e caribenhos.

*José Reinaldo Carvalho é jornalista, Secretário de Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil e diretor do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz).

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=54621

Paraguay/Lugo reitera compromiso anti corrupción tras renovar gabinete

Tras renovar su gabinete ministerial, Lugo anunció que ''cada ministerio, cada secretaría de Estado debe denunciar y extirpar el cáncer de la corrupción que nos trae la pobreza y la miseria''.

21 abril 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net

El presidente paraguayo, Fernando Lugo, reiteró el pasado lunes su compromiso para combatir la corrupción y reivindicar la soberanía energética del país, tras ordenar una remodelación de su gabinete y cumplirse un año de su triunfo electoral.

En un mitin organizado en una plaza en la localidad de San Lorenzo, cercana a Asunción, al que asistieron miles de personas, Lugo expresó que "cada ministerio, cada secretaría de Estado debe denunciar y extirpar el cáncer de la corrupción que nos trae la pobreza y la miseria".

El acto fue organizado por el partido Alianza Patriótica para el Cambio (APC) que encabeza el Partido Liberal Radical Auténtico (PLRA), que llevó a Lugo al poder en los comicios generales del 20 de abril de 2008, que puso fin a 61 años ininterrumpidos de Gobiernos del Partido Colorado.

El jefe de Estado, anunció además que mantendrá los reclamos de mejores beneficios para su país en la hidroeléctrica paraguayo - brasileña de Itaipú dentro de las negociaciones que se llevan a cabo actualmente.

"No somos socios de segunda con Brasil, somos socios y hablamos de igual a igual, con dignidad, no pedimos migajas", aseveró.

En la víspera del mitin, Lugo informó en una rueda de prensa de cambios en los ministerios de Educación, Justicia y Trabajo, Industria y Comercio y Agricultura y Ganadería, una remodelación que sus colaboradores han atribuido a un relanzamiento de su gestión ocho meses después de haber asumido el poder.

Tres de esos ministerios seguirán bajo el control del PLRA, soporte político de Lugo en el Congreso, y ahora se suma el de Educación y Cultura, pues su nuevo titular, Luis Alberto Riart, es de esa fuerza.

Riart reemplaza a Horacio Galeano Perrone, antiguo dirigente del opositor Partido Colorado y cuyo destino se desconoce, al igual que el del hasta hoy ministro de Industria y Comercio, Martín Heisecke, quien será sustituido por el diputado liberal Francisco Rivas.

Cándido Vera será reemplazado en el Ministerio de Agricultura y Ganadería por el senador Enzo Cardozo, mientras que Humberto Blasco pasa a ocupar la cartera de Justicia en lugar de Blas Llano.

A pesar de que el domingo, el propio mandatario, había desestimado la posibilidad de hacer los cambios del gabinete que él mismo había anticipado días antes, estos finalmente se concretaron.

El ex obispo posteriormente fue suspendido "a divinis" por el papa Benedicto XVI y diez días antes de asumir como jefe de Estado fue reducido al estado laical en una decisión histórica del Vaticano.

http://www.telesurtv.net/noticias/secciones/nota/47946-NN/lugo-reitera-compromiso-anti-corrupcion-tras-renovar-gabinete/

Chávez Presents Obama with «Open Veins of Latin America»

PLEASE FORWARD WIDELY

20 abril 2009/Monthly Review http://monthlyreview.org

Dear Friend of Monthly Review:

You may have heard that this past weekend, President of Venezuela Hugo Chávez presented U.S. president Barack Obama with a classic title from Monthly Review Press: Eduardo Galeano’s Open Veins of Latin America. (See this article from The Guardian.)

This is an important text from one of Latin America’s most renowned writers, and we are happy to see it making headlines. If you would like to order a copy, please visit our website or call 800.670.9499. Whether you are rediscovering this wonderful book or reading it for the first time, you will find Open Veins of Latin America both insightful and inspiring. Our edition includes a foreword by acclaimed novelist Isabel Allende.

As an independent, not-for-profit publisher, Monthly Review Press relies completely on the support of our readers. Since 1952 we have published some of the most important voices in the struggle for socialism and against imperialism. You can support us today by buying our books directly through our website and encouraging others to do so as well.

Kind regards,

The Monthly Review Staff
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Open Veins of Latin America
Five Centuries of the Pillage of a Continent
by Eduardo Galeano
Foreword by Isabel Allende. Translated by Cedric Belfrage

TO ORDER, Click Here, or call 800.670.9499
“A superbly written, excellently translated, and powerfully persuasive expose which all students of Latin American and U.S. history must read.”

—CHOICE

Since its U.S. debut a quarter-century ago, this brilliant text has set a new standard for historical scholarship of Latin America. It is also an outstanding political economy, a social and cultural narrative of the highest quality, and perhaps the finest description of primitive capital accumulation since Marx.

Rather than chronology, geography, or political successions, Eduardo Galeano has organized the various facets of Latin American history according to the patterns of five centuries of exploitation. Thus he is concerned with gold and silver, cacao and cotton, rubber and coffee, fruit, hides and wool, petroleum, iron, nickel, manganese, copper, aluminum ore, nitrates, and tin. These are the veins which he traces through the body of the entire continent, up to the Rio Grande and throughout the Caribbean, and all the way to their open ends where they empty into the coffers of wealth in the United States and Europe.

Weaving fact and imagery into a rich tapestry, Galeano fuses scientific analysis with the passions of a plundered and suffering people. An immense gathering of materials is framed with a vigorous style that never falters in its command of themes. All readers interested in great historical, economic, political, and social writing will find a singular analytical achievement, and an overwhelming narrative that makes history speak, unforgettably.

This classic is now further honored by Isabel Allende’s inspiring introduction. Universally recognized as one of the most important writers of our time, Allende once again contributes her talents to literature, to political principles, and to enlightenment.

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EUA/Livro que Chavez ofereceu a Obama sobe ao segundo lugar de vendas

Washington, 21 abril 2009 (Lusa) - O livro "As veias abertas da América Latina" que o presidente venezuelano, Hugo Chavez, ofereceu ao seu homólogo norte-americano, Barack Obama, na V Cimeira das Américas, subiu segunda-feira ao segundo lugar de vendas no sítio na Internet da Amazon.com.
Escrita em 1971, a obra do escritor uruguaio Eduardo Galeano narra o saque das riquezas do continente durante meio século às mãos das potências da época.
Há 40 anos, no meio da proliferação das ditaduras militares de direita no continente, a obra foi um dos factores que influenciou a esquerda latino-americana.

Obama condena plan magnicida y abre nueva era de relación Bolivia-EEUU

La Paz, 20 abril 2009 (ABI) - La condena pública del presidente de Estados Unidos, Barack Obama, a cualquier plan terrorista en Bolivia, parecía abrir una nueva era en la relación bilateral, que era objeto de un replanteo el lunes entre la Secretaría de Estado estadounidense y la cancillería de La Paz.

Luego que el presidente de Bolivia, Evo Morales, pidiera a Obama, en el ámbito de la V Cumbre de Las Américas celebrada el fin de semana último en Trinidad y Tobago, un pronunciamiento contra la insurgencia de grupos irregulares de ultraderecha, el mandatario estadounidense dejó claro que la política de su gobierno rechaza "este tipo de actividades", afirmó un alto responsable de la Casa Blanca, citada por la agencia francesa AFP.

La condena de Washington se registró un día antes que el presidente del Senado boliviano, el opositor Oscar Ortiz, concluyera que los miembros de una banda de supuestos terroristas, desarticulada el pasado jueves por un cuerpo de élite de la Policía nacional, fueron asesinados.

"Todos los medios de comunicación han mostrado que no hubo ningún tiroteo, todos los medios de comunicación han mostrado que las habitaciones, las fotos simplemente indican que serán personas, todo indica que estaban durmiendo cuando fueron asesinadas", dijo el senador opositor en una entrevista a la televisora ATB.

A contrapelo, su colega y correligionario Roberto Ruiz, planteó que la desbaratada célula de mercenarios pudo haber encarnado "una nueva versión de ‘Novios de la Muerte’, miembros militantes de la ultraderecha internacional", del tipo de la organización que se formó en Bolivia en 1980 y que lideró el nazi Klaus Altmann/"Barbie", refugiado en el país andino después de la segunda guerra mundial.

Altmann, tristemente célebre como el "Carnicero de Lyon", fue extraditado a Francia en 1989, durante la administración del presidente socialdemócrata Jaime Paz Zamora.

La desactivada célula de sicarios internacionales y la presumible constitución de una matriz terrorista en Bolivia, puede tratarse también, apuntó el legislador Ruiz, de un episodio preparatorio "para un nuevo garcíamezazo", en alusión al golpe de Estado militar que encabezó el 17 de julio de 1980 el general Luis García Meza, que se encaramó en el poder hasta agosto de 1981.

La detección de actividades terroristas también alimenta la hipótesis de que Bolivia se haya convertido en territorio en disputa por los cárteles colombiano y mexicanos de la droga, barruntó Ruiz.

"El gobierno y Estado boliviano deben avanzar en la investigación total" del caso, urgió el legislador, que representa el ala moderada de la agrupación Podemos, la principal formación de oposición política a Morales.

"En el caso de Bolivia, quiero dejar en claro que estoy opuesto y condeno cualquier esfuerzo tendente al derrocamiento violento de gobiernos elegidos democráticamente, donde quiera que ocurra en el hemisferio", machacó Obama en una conferencia de prensa al término de la V Cumbre de las Américas que se realizó en Puerto España.

El mandatario estadounidense dijo que ignorar o pasar por alto eventos de esta naturaleza "no es la política de nuestro gobierno, no es la forma como los estadounidenses esperan que nos conduzcamos".

"Estados Unidos tiene una historia en la región que no siempre ha sido apreciada desde la perspectiva de algunos, pero lo que tenemos que hacer es continuar avanzando, y yo soy responsable de cómo este gobierno actúa y seremos respetuosos de esos gobiernos elegidos democráticamente, aun cuando tengamos divergencias", precisó.

El presidente de Bolivia pidió el sábado a su par de Estados Unidos pronunciarse contra el intento develado de asesinarlo por parte de un núcleo terrorista, en una conferencia de prensa en esta ciudad sede de la V Cumbre de las Américas, en la que deploró que el gobierno de Washington "no se haya pronunciado sobre el intento de magnicidio", tal como lo hizo el viernes la Organización de Estados Americanos (OEA).

Obama aseguró que no importa lo que él piense de las políticas de Morales. "El hecho de que es el primer presidente de origen indígena en un país que tiene una población indígena importante demuestra cuanto trabajo todavía hay que hacer", matizó.

NOVO MODELO DE SOCIEDADE

Se queremos tirar algum proveito da atual crise financeira, devemos pensar como mudar o rumo da história

17 abril 2009/Brasil de Fato http://www.brasildefato.com.br

Frei Betto

Ao participar do Fórum Econônico Mundial para a América Latina, a 15 de abril, no Rio, indaguei: diante da atual crise financeira, trata-se de salvar o capitalismo ou a humanidade? A resposta é aparentemente óbvia. Por que o advérbio de modo? Por uma simples razão: não são poucos os que acreditam que fora do capitalismo a humanidade não tem futuro. Mas teve passado?
Em cerca de 200 anos de predominância do capitalismo, o balanço é excelente se considerarmos a qualidade de vida de 20% da população mundial que vivem nos países ricos do hemisfério Norte. E os restantes 80%? Excelente também para bancos e grandes empresas. Porém, como explicar, à luz dos princípios éticos e humanitários mais elementares, estes dados da ONU e da FAO: de 6,5 bilhões de pessoas que habitam hoje o planeta, cerca de 4 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza, dos quais 1,3 bilhão abaixo da linha da miséria. E 950 milhões sofrem desnutrição crônica.
Se queremos tirar algum proveito da atual crise financeira, devemos pensar como mudar o rumo da história, e não apenas como salvar empresas, bancos e países insolventes. Devemos ir à raiz dos problemas e avançar o mais rapidamente possível na construção de uma sociedade baseada na satisfação das necessidades sociais, de respeito aos direitos da natureza e de participação popular num contexto de liberdades políticas.
O desafio consiste em construir um novo modelo econômico e social que coloque as finanças a serviço de um novo sistema democrático, fundado na satisfação de todos os direitos humanos: o trabalho decente, a soberania alimentar, o respeito ao meio ambiente, a diversidade cultural, a economia social e solidária, e um novo conceito de riqueza.
A atual crise financeira é sistêmica, de civilização, a exigir novos paradigmas. Se o período medieval teve como paradigma a fé; o moderno, a razão; o pós-moderno não pode cometer o equívoco de erigir o mercado em paradigma. Estamos todos em meio a uma crise que não é apenas financeira, é também alimentar, ambiental, energética, migratória, social e política. Trata-se de uma crise profunda, que põe em xeque a forma de produzir, comercializar e consumir. O modo de ser humano. Uma crise de valores.
Desacelerada a ciranda financeira, inútil os governos tentarem converter o dinheiro do contribuinte em boia de salvação de conglomerados privados insolventes. A crise exige que se encontre uma saída capaz de superar o sistema econômico que agrava a desigualdade social, favorece a xenofobia e o racismo, criminaliza os movimentos sociais e gera violência. Sistema que se empenha em priorizar a apropriação privada dos lucros acima dos direitos humanos universais; a propriedade particular acima do bem comum; e insiste em reduzir as pessoas à condição de consumistas, e não em promovê-las à dignidade de cidadãos.
Há que transformar a ONU, reformada e democratizada, no fórum idôneo para articular as respostas e soluções à atual crise. Urge implementar mecanismos internacionais de controle do movimento de capitais; de regular o livre comércio; de pôr fim à supremacia do dólar e aos paraísos fiscais; e assegurar a estabilidade financeira em âmbito mundial.
Não haveremos de encontrar saída se não nos dermos conta de que novos valores devem ser rigorosamente assumidos, como tornar moralmente inaceitável a pobreza absoluta, em especial na forma de fome e desnutrição. É preciso construir uma cultura política de partilha dos bens da Terra e dos frutos do trabalho humano, e passar da globocolonização à globalização da solidariedade.
As Metas do Milênio e, em especial, os sete objetivos básicos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de 1995, devem servir de base a um pacto para uma nova civilização: 1) Escolaridade primária universal; 2) Redução imediata do analfabetismo de adultos em 50%; 3) Atenção primária de saúde para todos; 4) Eliminação da desnutrição grave e redução da moderada em 50%; 5) Serviços de planificação familiar; 6) Água apta para o consumo ao alcance de todos; 7) Créditos a juros baixos para empresas sociais.
A experiência histórica demonstra que a efetivação dessas metas exige transformações estruturais profundas no modelo de sociedade que predomina hoje, de modo a reduzir significativamente as profundas assimetrias entre nações e desigualdades entre pessoas.

Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Luis Fernando Veríssimo e outros, de “O desafio ético” (Garamond), entre outros livros.

http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/novo-modelo-de-sociedade

G-20: SU AGENDA Y LA NUESTRA

Josep Maria Antentas
Esther Vivas


8 abril 2009/Agencia Latinoamericana de Informacion (ALAI-AmLatina) http://alainet.org Email: info@alainet.org

ALAI AMLATINA, 07/04/2009, Barcelona.- Si algo ha caracterizado a la reciente cumbre del G20 en Londres es la grandilocuencia de las declaraciones de sus protagonistas, empeñados en dar trascendencia histórica a sus decisiones y en buscar frases de impacto. ¿Pero que hay detrás de los acuerdos anunciados y de las políticas seguidas por los gobiernos desde el estallido de la crisis? En palabras del respetado geógrafo David Harvey “lo que están intentando hacer es reinventar el mismo sistema (...). El razonamiento fundamental que se están planteando es, ¿cómo podemos reconstituir el mismo tipo de capitalismo que hemos tenido en los últimos treinta años en una forma ligeramente más regulada y benevolente?”.

Los acuerdos de la cumbre profundizan las políticas hasta ahora adoptadas por sus integrantes para hacer frente a la situación. La declaración final mantiene el compromiso del G20 con las bases del modelo de globalización neoliberal y sus instituciones. Se reafirma la necesidad de seguir impulsando la liberalización del comercio mundial y las inversiones en el marco de la Organización Mundial del Comercio (OMC) y de evitar medidas que limiten la circulación de capitales.

Se señala la necesidad de dar un nuevo protagonismo al Fondo Monetario Internacional (FMI) receptor de la anunciada inyección de 500.000 millones de dólares. Esto supone el enésimo intento de restablecer la credibilidad y las funciones de uno de los símbolos y pilares institucionales del actual modelo de globalización. Reforzar el rol del FMI, en el ojo del huracán desde su nefasto papel en la crisis financiera asiática de 1997, es toda una declaración de intenciones.

En el terreno del sistema financiero los acuerdos anunciados están lejos de suponer cambios estructurales, a pesar del anuncio de más medidas regulatorias y de control que buscan evitar los desmanes recientes. Los rescates a entidades financieras continuarán como hasta ahora. La retórica y la presión contra los paraísos fiscales se endurece pero no se anuncian medidas concretas en dirección a su desaparición efectiva. Tampoco hay propuestas claras referentes a la regulación de los salarios de los directivos de las grandes empresas. Más allá de algunas medidas que puedan paliar la indignación popular ante situaciones escandalosas, lo cierto es que no se vislumbra ningún cambio sustancial de la dinámica que ha comportado la explosión por arriba de las remuneraciones de los altos cargos y el aumento espectacular del diferencial entre sus salarios y los de los trabajadores medios.

En definitiva, como señalan Éric Toussaint y Damien Millet, miembros del Comité por la Anulación de la Deuda del Tercer Mundo (CADTM), los acuerdos de la cumbre representan “un pequeño retoque de pintura en un planeta en ruinas (...). El G20 vigilará para que se preserve lo esencial de la lógica neoliberal. Los principios son de nuevo apuntalados, aunque su fracaso esté claro”.

El sentido de las políticas de los principales gobiernos del mundo es claro: hacer pagar el coste de la crisis a los sectores populares e intentar apuntalar el modelo actual con tímidas reformas que aseguren su viabilidad. Frente a ello es necesario plantear otra agenda portadora de una lógica de ruptura con el actual orden de cosas. “Cambiar el mundo de base”, como reza la conocida estrofa de la Internacional, aparece hoy como más necesario que nunca. La declaración de la asamblea de los movimientos sociales aprobada en el pasado Foro Social Mundial de Belem traza lo que pueden ser las líneas maestras de una agenda alternativa de salida a la crisis sistémica contemporánea: “Tenemos que luchar, impulsando la más amplia movilización popular, por una serie de medidas urgentes como: la nacionalización de la banca sin indemnización y bajo control social; reducción del tiempo de trabajo sin reducción del salario; medidas para garantizar la soberanía alimentaria y energética; poner fin a las guerras, retirar las tropas de ocupación y desmantelar las bases militares extranjeras; reconocer la soberanía y autonomía de los pueblos, garantizando el derecho a la autodeterminación; garantizar el derecho a la tierra, territorio, trabajo, educación y salud para todas y todos; democratizar los medios de comunicación y de conocimiento.”

Es el momento de profundizar y radicalizar las alternativas, en el sentido de ir a la raíz de los problemas, de apuntar hacia el “núcleo duro” del actual sistema económico, y no de conformarse con retoques cosméticos, la “moralización” del capitalismo o, simplemente, la domesticación de sus “excesos” neoliberales. Así ha quedado patente en las demandas de las manifestaciones celebradas en Londres y en todo el mundo en el marco de la Semana de Acción Global acordada en Belem.

Aunque Gordon Brown afirmara en vísperas de la cumbre haber entendido el mensaje de los manifestantes en Londres, en realidad entre las políticas del G20 y las demandas expresadas en las movilizaciones se enfrentan dos lógicas irreconciliables. En palabras de Daniel Bensaïd: “La del beneficio a cualquier precio, el cálculo egoísta, la propiedad privada, la desigualdad, la competencia de todos contra todos, y la del servicio público, los bienes comunes de la humanidad, la apropiación social, la igualdad y la solidaridad”. Para nosotros la elección es clara.

- Josep Maria Antentas es profesor de sociología de la Universidad Autónoma de Barcelona. Esther Vivas es miembro del Centro de Estudios sobre Movimientos Sociales (CEMS)-Universidad Pompeu Fabra. Ambos son militantes de Izquierda Anticapitalista y de Revolta Global-Esquerra Anticapitalista. (Este artículo aparecido en Público, 07/04/09)

Cabo Verde/Exportações para Portugal representaram 43 por cento do total em 2008

Praia, Cabo Verde, 21 abril 2009 - Portugal manteve em 2008 o estatuto de maior parceiro comercial de Cabo Verde, tendo sido destino de 43 por cento das exportações cabo-verdianas, de acordo com dados divulgados segunda-feira na Praia pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados globais das importações e exportações de bens em 2008 - o INE apenas divulgou os valores em termos percentuais - apontam para um crescimento de 3,4 por cento e 71,9 por cento, respectivamente, face ao ano anterior.

No período em análise, o défice da balança comercial sofreu um agravamento de 1,6 por cento, enquanto a taxa de cobertura das importações pelas exportações, que em 2007 foi de apenas 2,4 por cento, melhorou em 2008, subindo para 4,3 por cento.

O pescado, vestuário e calçado continuam a ser os principais produtos da exportação cabo-verdiana, com o primeiro produto a triplicar, de 2007 para 2008, o montante global, constituindo actualmente 61 por cento do total.

No sentido oposto, o vestuário e o calçado tiveram evoluções negativas, diminuindo, respectivamente, 8 por cento e 12,4 por cento em relação a 2007.

Por zonas económicas e principais países, o continente europeu continuou a ser o maior parceiro de Cabo Verde, tendo reforçado a sua posição em termos de importância, passando de 79,2 por cento em 2007 para 88,5 por cento em 2008.

Sobre o comportamento das importações de Cabo Verde em 2008, a Europa mantém-se como a principal zona de proveniência de mercadorias, tendo o seu peso relativo subido de 79,6 por cento em 2007 para 80,6 por cento no ano passado.

Portugal, Países Baixos, Espanha, Brasil, Japão, Alemanha e França foram os principais parceiros comerciais de Cabo Verde, sendo responsáveis por 80,8 por cento o total de importações em 2008, contra 77,6 por cento em 2007. (macauhub)

Países apoiam reforma do setor de segurança na Guiné-Bissau

Cidade da Praia, 21 abril 2009 (Lusa) – A Guiné-Bissau vai contar com apoio financeiro da comunidade internacional para reformar os setores da Defesa, Segurança, Justiça e Administração Pública. Contudo, liberação dos recursos será definida em julho.

Esta é a principal conclusão da Reunião Técnica sobre a Reforma do Setor da Defesa e Segurança da Guiné-Bissau, que durou 15 horas no Palácio das Comunidades, sede do ministério cabo-verdiano das Relações Exteriores.

As expectativas do encontro acabaram se revelando frouxas, já que o programa de ação, embora delineado, terá de ser aprovado pelos respectivos países e organizações parceiras da Guiné-Bissau.

Além disso, entre os cerca de 50 nações e organizações envolvidas no projeto de reestruturação e modernização das Forças de Segurança guineenses, orçado, segundo o governo de Bissau, em US$ 187 milhões, apenas contribuiram a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), a Nigéria e o Burkina Faso.

Contudo, se a Cedeao disponibilizou US$ 6 milhões, a Nigéria entrou com US$ 500 mil. Já o Burkina Faso recordou ter cedido recentemente 2 bilhões de francos CFA (cerca de US$ 3 milhões), mas para apoiar vários programas de desenvolvimento, entre eles o das reformas dos setores em discussão.

Satisfação
Artur Silva, ministro guineense da Defesa, se afirmou satisfeito com a reunião da Cidade da Praia, considerando que foram atingidos os objetivos aos quais a Guiné-Bissau se propunha. Com isso, Bissau vai acolher, após as eleições presidenciais de 28 de junho, uma mesa redonda de doadores para tentar completar o bolo dos US$ 187 milhões necessários para o período 2009-2015.

A única conclusão do encontro na capital cabo-verdiana foi o apelo à mobilização de recursos e à participação nas discussões de julho, em Bissau, para financiar um projeto delineado em conjunto pelos governos guineense e cabo-verdiano, Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNOGBIS), CEDEAO e Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

No documento final, que demorou cerca de duas horas a ser aprovado numa sessão aberta aos jornalistas, ficaram definidos também os moldes das reformas do setor da Defesa e das áreas da Segurança e Justiça, com uma série de projetos que terão de ser aprovados e comunicados ao grupo até julho.

Segundo o documento final, a definição de uma visão estratégica para a reforma da Defesa deverá estar concluída até maio de 2010. Além disso, foi cogitada a ideia da criação de um Fundo de Pensões, ainda sem valor estipulado, para os desmobilizados e para os efetivos que passarão à reforma, estimada por Bissau em US$ 47 milhões.

Na reforma da Segurança e Justiça, foi pedido ao governo guineense que complete o recenseamento das forças de segurança, para o que falta contabilizar os agentes das diferentes polícias e ex-combatentes.

Instrumentos
Até dezembro deste ano, o executivo de Bissau terá de ter preparados os instrumentos legais para as respectivas reformas, bem como a criação de uma Academia Militar no país, a construção de novas prisões e a reforma de todos os tribunais.

Sobre o combate ao tráfico de drogas, foi delineado o contexto em que se devem “reforçar” os mecanismos de controle interno, havendo a particularidade de uma das recomendações passar pelo pagamento, “numa base regular”, dos salários das forças de segurança.

Por fim, foi aprovada a ideia de envolver a sociedade civil e a imprensa numa campanha de sensibilização para as diferentes reformas. Foi destacada também a necessidade de se reforçar, com mais meios humanos e logísticos, o Comitê de Pilotagem das reformas em curso.

Chile/CARTA DE LA IV CUMBRE ABYA YALA*

20 abril 2009/[ADITAL] Agencia de Información Fray Tito para América Latina http://www.adital.com.br

Solicitamos su adhesión y la de su colectivo o agrupación, así como le pedimos que pueda hacerla llegar a sus contactos nacionales e internacionales para que ellos también puedan ampliar aun más la cobertura. Las adhesiones deben enviarse a redecosocial@gmail.com a la brevedad posible.

CARTA A LA IV CUMBRE CONTINENTAL DE PUEBLOS Y NACIONALIDADES INDÍGENAS DEL ABYA YALA

Hermanos y hermanas participantes en la IV Cumbre

En primer lugar saludarlos y desearles los mejores resultados en este encuentro que sin duda tendrá una enorme importancia no solo para vuestras comunidades, sino también para todos los que habitamos este territorio fértil generoso.
En las ciudades de Abya Yala crece el apoyo a la justa lucha por los derechos de los pueblos y nacionalidades indígenas por los estados plurinacionales y el buen vivir, por el territorio y la autonomía, en especial este apoyo se expande en las periferias y barrios pobres donde la presencia de miembros de las comunidades originarias es bastante notoria y también donde progresivamente aumenta la pobreza y la miseria.
Vuestra lucha hoy día es un ejemplo continental que no solo estimula a la organización autónoma de sectores de la población en comunidades urbanas para resolver necesidades cotidianas con las propias manos, sino también contribuye a los procesos de democratización de la sociedad y los estados, independientemente de las reticencias de los burócratas que se atrincheran en las instituciones a defender sus espacios de poder, apavoridos por las posibilidades emergentes de una democratización general de la sociedad que viene desde abajo y que les lleve a perder sus privilegios, y que en varias legislaciones comienza a verse ya el reconocimiento de la existencia y los derechos de los pueblos indígenas, tanto a nivel municipal como en escalas mayores hasta llegar a las máximas estructuras estatales, cosa que ustedes han conseguido sobre la base de una lucha sostenida en todos los planos, en la calle y en el campo, en las propias comunidades y en la prensa, en las organizaciones sociales y los parlamentos, en fin, sabiendo aprovechar sabiamente los espacios y aprendiendo de las experiencias, en especial que hay que conservar la autonomía para desprenderse de las relaciones de poder. También hemos aprendido de ustedes a reconocer y respetar a la madre tierra, ya que habíamos perdido la orientación dejándonos llevar por los collares de colores y espejitos de la tecnología de la sociedad egoísta y depredadora traída e instalada por los europeos en la forma de extrañas instituciones para dominar a los pacíficos habitantes de nuestras tierras, instrumentos de poder y sometimiento, como son los estados de corte occidental, absolutamente verticales y autoritarios. También nos han ensenado ustedes a abrir los ojos y defender los recursos naturales, como los bosques, montanas y ríos, por eso crecen y se destacan los comités de defensa del agua o de resistencia contra represas, mineras, pesca de arrastre y forestales, entre otras. Nos han ensenado a no confiar en aquellos que mandan desde afuera de nosotros, sino en las autoridades tradicionales y asambleas de todos los participes cotidianos del mundo de la vida. Hemos aprendido de ustedes que el saber no viene de las elites sino de la vida en común y la resolución colectiva de los problemas y necesidades de todos. Estamos aprendiendo de su lucha que no somos pájaros de alas cortadas por el poder, sino que estamos comenzando a recuperar la libertad de acción de nuestros cuerpos y espíritus con una mirada mas limpia hacia el horizonte en abrazo fraterno con nuestros hermanos y vecinos mas inmediatos con los cuales estamos forjando identidades comunitarias recuperando las raíces humanas del ser y estar juntos. En fin, estamos dejando de ser piezas utilizadas para beneficio de quienes destruyen nuestra tierra y agreden a los pueblos originarios.
En las periferias de las ciudades comienza poco a poco a verse el brote de la semilla que ustedes están plantando, múltiples formas de autoorganización de la propia población, las mujeres y la juventud con autonomía de los partidos, del estado y del mercado, surgen por diferentes lugares, países y ciudades, tales como centros culturales, emprendimientos productivos autogestionarios, huertas comunitarias, salud tradicional, escuelas barriales, bibliotecas populares, centros sociales, comités de consumidores unidos, permacultura, colectivos autónomos, etc. que paso a paso se articulan, aun en grados incipientes, para intercambiar localmente productos y reflexiones en una cadena de solidaridad, cooperación y apoyo mutuo.
Queremos pedirles perdón por no habernos dado cuenta antes de que nos habían encerrado en una burbuja y prisión de vida que no nos permitía ver que éramos cómplices de los estados y capitales depredadores en contra de la naturaleza y de ustedes. Pedirles perdón por haber participado en fuerzas militares de todos los colores que en vez de respetar su autonomía y seguir vuestras instrucciones, pretendían y pretenden sumarlos a algún proyecto de poder. Pedirles perdón por participar en las elecciones e instituciones que han legitimado durante más de 500 anos la persecución, el confinamiento y la muerte de muchos millones de ustedes. Hoy comprendemos que solo con ustedes podemos recuperar nuestra dignidad y construir juntos una nueva sociedad desde abajo, un mundo donde quepan muchos mundos, una nueva democracia que se inicie desde las comunidades rurales y urbanas, un mundo de paz y justicia, donde las reglas y sanciones sean elaboradas y aplicadas por las propias comunidades y no por poderes facticos atados a los intereses empresariales.
Notable seria que en esta época de crisis económica y de falta de esperanzas para muchos habitantes de las urbes, que estas iniciativas urbanas autogestionarias y redes incipientes de economía alternativa pudiesen comunicarse e intercambiar directamente con las comunidades originarias de las proximidades para tejer redes mas amplias que aproximen al campo con la ciudad en términos comunitarios, es decir de comunidad a comunidad, estimulándose mutuamente a organizar la subsistencia con los esfuerzos propios y a practicar en las ciudades formas de vida en común aprendidas de lo que ustedes muy bien denominan el Buen Vivir.
Para las poblaciones empobrecidas de las periferias de las ciudades será un enorme aliciente que la IV Cumbre incorpore entre sus resoluciones alguna nota al respecto, tal vez llamando a las comunidades urbanas, rurales y originarias a fortalecer las experiencias de organización autónoma barrial en las ciudades y campos estrechando lazos de economía directa con las comunidades campesinas y originarias, en el sentido de que una parte de la producción alimentaria, artesanal y cultural del campo se destine al intercambio con los colectivos barriales a costos inferiores que los del mercado oficial, que envenena y encarece los productos del campo, que en vez de los cuatro o cinco componentes individuales de la cadena producción-consumo (productor, transportista, comerciante, tal vez otro comerciante y finalmente el consumidor) se haga entre dos (productor comunitario-consumidor colectivo, siendo el transporte una tarea a combinar).
Eso podrá ser de ayuda a las comunidades, que deben hacer depender sus productos de intermediarios inescrupulosos y rapaces, que compran a precio bajo para venderlo a valores exorbitantes. Un comercio justo, solidario y fraterno como ese servirá mucho para los pobres urbanos y aun para los sectores medios que se ven cada vez mas empobrecidos.

*Les saludan fraternal y comunitariamente.

Red de Economía Popular y Ecología Social, Chile
redecosocial@gmail.com
Red Ecológica de Chile
redecologicachile@gmail.com
Semanario El Mauco, Curacavi, Región Metropolitana, Chile
www.semanarioelmauco.cl semanarioelmauko@gmail.com
Colectivo Germina, Curacavi, Chile
colectivogermina.blogspot.com colectivogermina@gmail.com
Colectivo de educación popular "La Escuela de la Vida", Santiago, Chile
laescueladelavida@hotmail.es http://edukacionlibertaria.blogspot.com
Casa Cultural y de Permacultura AKI, Santiago, Chile
http://www.republika550.cl centrodeinvestigacionescenika@yahoo.es
Universidad Libre, Chile
http://ulibre.org unlibre@gmail.com
Nueva Escuela No. 1, San Antonio, Chile
http://www.nuevaescuela1.blogspot.com nuevaescuela1@gmail.com
Red informativa Clajadep
http://clajadep.lahaine.org clajadep@hotmail.es
Centro Cultural TallerSol, Santiago Chile
tallersol1977@gmail.com
Centro de Ecodesarrollo Aldea Millawapi
http://millawapi.bligoo.com / millawapi@gmail.com

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