segunda-feira, 27 de agosto de 2007

OPEP quer técnicos angolanos na organização

Luanda, 27 agosto 2007 - O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o líbio Abdalla Salem El-Hadri, manifestou hoje (segunda-feira), em Luanda, o desejo do cartel ver, entre seus funcionários, quadros de Angola ligados ao sector, visando maior aproximação com o país.


Abdalla Salem El-Hadri, que falava no início das conversações oficiais com autoridades angolanas do sector petrolífero, disse que a organização receberia com satisfação a candidatura de quadros angolanos às vagas existentes para cargos na OPEP.

Disse que a sua deslocação a Angola visa, entre outros objectivos, abordar planos relativos à capacidade de produção da OPEP, reservas e as perspectivas dos estados membros a médio prazo.


No prosseguimento da visita, o secretário-geral da OPEP tem agendado, para hoje às 15H30 TMG, uma conferência de imprensa com jornalistas dos órgãos de comunicação social de Angola e estrangeiros.


A delegação da OPEP, que se encontra desde sábado no país, a convite do ministro angolano dos Petróleos, Desidério Costa, visitou domingo o centro turístico da Barra do Kwanza.


Prevê para terça-feira, de acordo com o programa do Ministério dos Petróleos, visitas às instalações da Sonangol Pesquisa e Produção, e da Base de Apoio à Actividade Petrolífera (Sonils).


Angola foi admitida na OPEP como 12º membro da Organização, no dia 14 de Dezembro de 2006, numa reunião extraordinária realizada em Abuja (Nigéria).


Criada a 17 de Setembro de 1960 no Iraque, a OPEP integra actualmente 12 países que retêm algumas das maiores reservas de petróleo do Mundo, como é o caso da Arábia Saudita, e tem como objectivo unificar a política petrolífera dos membros.


Integram a OPEP designadamente Angola, Argélia, Líbia, Nigéria, Venezuela, Indonésia, Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos, Irão, Koweit, Iraque e Qatar. Tem como países observadores o Egipto, México, Oman e a Rússia. (AngolaPress)

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